A sexualidade de um indivíduo define-se como sendo as suas preferências, predisposições ou experiências sexuais, na experimentação e descoberta da sua identidade e actividade sexual, num determinado período da sua existência.
Atualmente, ocorre por parte de alguns estudiosos a tentativa de afastamento do conceito de sexualidade da noção de reprodução animal associada ao sexo. Enquanto que esta noção se prende com o nível físico do homem enquanto animal, a sexualidade tenderia a se referir ao plano psicológico do indivíduo. Além dos fatores biológicos (anatômicos, fisiológicos, etc.), a sexualidade de um indivíduo pode ser fortemente afectada pelo ambiente sócio-cultural e religioso em que este se insere. Por exemplo, em algumas sociedades, na sua maioria orientais, promove-se a poligamia ou bigamia, i.e., a possibilidade ou dever de ter múltiplos parceiros.
Em algumas partes do mundo a sexualidade explícita ainda é considerada como uma ameaça aos valores político-sociais ou religiosos.
quinta-feira, 24 de abril de 2008
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Entrevista sobre a segurança das escolas
Entrevista ao Presidente do Conselho Executivo
Alunos – Há quanto tempo exerce a sua profissão nesta escola? E há quanto tempo é presidente do Conselho Executivo?
Presidente – “Exerço a profissão nesta escola desde 1962, se considerarmos que estudar é uma profissão. A situação de estudante é extremamente agradável mas complicada. Considero ao contrário que os outros pensam, que estudar é uma profissão. Chegar a casa, comer e estudar é muito desgastante. Acabei o ensino secundário nesta escola, fui fazer formação ao Porto depois, tive 5 anos fora, a trabalhar em Braga e regressei novamente à escola de origem, portanto tive fora o tempo de formação e os 5 anos. Quando cheguei, tive apenas um ano que não fiz parte da direcção, no ano seguinte fui convidado para fazer parte de uma equipa directiva, não como principal responsável e em 1995 candidatei-me a Presidente da escola e exerço a profissão de Presidente desde essa altura."
Alunos – Qual é a sua área de formação?
Presidente – “Engenharia Mecânica”
Alunos – Depois de todos estes anos, qual é a apreciação que faz em relação aos alunos?
Presidente – “Só existe escola porque existe alunos, o ponto fundamental de uma escola e de uma equipa directiva são significativamente os alunos, esse é o nosso eixo principal e a partir do momento em que essa equipa teve os alunos como esse eixo principal faremos uma escola de sucesso. Tenho dito felizmente que temos uma das melhores escolas do mundo, ao contrário do que se vê nos meios de comunicação social, esses actos de vandalismo que existem pelo país fora felizmente na nossa escola isso não existe, e tento deixar isso bem explicito por todos os sítios que passo. As regras que temos no regulamento desta escola são com objectivo de não existir essa indisciplina. Não existe também devido ao esforço desta equipa directiva pois é o nosso carisma, mas efectivamente pelo saber estar dos nossos alunos.”
Alunos – Com os inquéritos que realizamos aos alunos desta escola, estes mostram um certo descontentamento em relação a segurança e à evolução da escola. O que tem a dizer sobre isto?
Presidente – “Esta tem sido uma questão frequente, normalmente colocada com esse timbre. Ou temos uma escola liberal e democrática ou estamos numa escola repressiva. Aquilo que eu acho é que estamos e optamos pela primeira. Alunos de 16, 17 e 18 anos já são responsáveis para não ser preciso ter um porteiro a pedir cartão a todos os alunos que entram. Isto implica responsabilidade. Existe segurança nesta escola, mas uma segurança disfarçada. Se optarmos por um estilo de escola onde temos porteiro a pedir cartão, provavelmente teríamos uma escola insegura. Se pensarmos que estamos numa escola secundária a um passo de ingressar no ensino superior a um passo de ser responsável, então temos uma escola livre e segura. Quando algum indivíduo que não pertence a comunidade escolar e que entre no edifício da escola é facilmente detectado pela segurança existente. Perante o descontentamento por parte dos alunos com a escola, o presidente alerta vivamente para que estes que são vitimas de algum roubo/agressão ou algo que ponha em causa a sua condição física e mental tem o dever de comunicar à direcção da escola, para que esta possa resolver as coisas da melhor maneira de forma a criar esta segurança que todos querem.Quando a escola esteve em obras fiz a proposta de em vez de substituir o gradeamento antigo, a escola passe a não ter qualquer tipo de gradeamento. Assim sendo, a escola, passava a ter uma imagem (é o que se ambicionava na realidade) de um espaço livre, sereno e harmonioso. A escola não deve ser nenhuma prisão, mas sim um espaço onde todos se sentem bem, principalmente os alunos. Afirmo que na minha opinião a escola não deveria ter grades. A nossa escola tem porque não autorizam a remoção do gradeamento."
Alunos – A inserção do 3º ciclo na nossa escola também dificultou a autorização do retiro do gradeamento?
Presidente – "Os responsáveis do Ministério da Educação não autorizaram devido à existência do 3º ciclo, mas sim uma questão de cultura, pois nenhuma escola desta país deixa de ter grades. Seríamos a primeira escola a fazê-lo e isto contrariaria a nossa cultura. Noutros países Europeus isto é possível, pois tornar-se-ia um espaço agradável onde os alunos se sentiram bem em estar. Muitas pessoas confundem a segurança com liberdade, pois a liberdade exige-nos mais responsabilidade. Muitos alunos queixam-se de roubos de mochilas, máquinas, etc, mas esses roubos são da responsabilidade dos alunos e não da escola pois deixam-nas pousadas no corredor, etc."
Alunos – Isto foi em relação à segurança, mas acha que esse factor pode influenciar a aprendizagem? Andamos a investigar a nível do ranking qual a posição da nossa escola a nível nacional e deparamos que em 2005 estávamos no lugar 272 e em 2006 estávamos em 376. Em comparação com a escola Camilo Castelo Branco que se encontra no lugar 299 com uma média de 10.15, a nossa escola esta inferiorizada em relação a ela com uma média de 9.83. O que pensa sobre isto?
Presidente – "Se pegarmos em todos os dados desde 1995 até à data de hoje, temos deparado uma constante subida a nível do rendimento, e esse tem sido um dos nosso principais objectivos. Não o digo por que convém mas sim porque é a realidade e são factos que se comprovam não pelo ranking, pois segundo as pessoas que estão ligadas nesta problemática do ensino, estes rankings não são reais, pois normalmente pegam em 3, 4, 6 disciplinas nucleares (português, matemática, etc.) e fazem a média. Os nossos alunos, por exemplo na área da mecânica, conseguem notas nos exames de18 e 19, isto é, temos os melhores alunos a nível nacional, mas estas disciplinas não tem significado a nível de ranking. O ranking não é feito na totalidade do desempenho da escola mas sim em metade. O ranking da escola deve ser medido pelo seu sucesso, ou seja, nos poderemos dizer que nestes últimos 6, 7 anos têm concluído o 12º ano 90% de alunos, enquanto que na Camilo o registo de aprovações do 12º ano é de 60 a 70%. Não é que eu concorde com isto mas, se formos a ver é a nossa escola que coloca mais alunos nos cursos de medicina e arquitectura."
Alunos – Acha que as condições existentes nesta escola são ideais para uma aprendizagem proveitosa?
Presidente – "Sim. Se não acreditamos, vejamos o resultado de um inquérito nacional realizado pela DECO, sobre a segurança das escolas portuguesas. A nossa escola no ranking nacional, ficou em 3º lugar das mais seguras. Apenas não ficou melhor posicionada porque uma das questões estava mal formulada. Perguntavam se na sua carreira já tinham assistido a algum tipo de violência. Para o ranking da escola não teria nada a ver, pois essa violência tanto poderia ser nesta como noutra. Devido a estes factos, uma vez que a resposta era fechada, não se concluía em que escola existe essa violência. Podeis também verificar que nesta escola existe uma vigilância, mas uma vigilância discreta. Essa segurança nota-se mais na parte da tarde. Sempre que entra um desconhecido na escola é aconselhado a sair. Se são amigos de alunos da nossa escola, ou namorados, não há problema e nós deixamos entrar, pois nós queremos que os nossos alunos se sintam bem na escola, e a presença dos amigos é importante também para esse bem-estar. Agora se entram para fazer distúrbios, são aconselhados a sair. Por tudo isto se conclui que a nossa escola tem condições ideais para esta aprendizagem proveitosa."
Alunos – Há quanto tempo exerce a sua profissão nesta escola? E há quanto tempo é presidente do Conselho Executivo?
Presidente – “Exerço a profissão nesta escola desde 1962, se considerarmos que estudar é uma profissão. A situação de estudante é extremamente agradável mas complicada. Considero ao contrário que os outros pensam, que estudar é uma profissão. Chegar a casa, comer e estudar é muito desgastante. Acabei o ensino secundário nesta escola, fui fazer formação ao Porto depois, tive 5 anos fora, a trabalhar em Braga e regressei novamente à escola de origem, portanto tive fora o tempo de formação e os 5 anos. Quando cheguei, tive apenas um ano que não fiz parte da direcção, no ano seguinte fui convidado para fazer parte de uma equipa directiva, não como principal responsável e em 1995 candidatei-me a Presidente da escola e exerço a profissão de Presidente desde essa altura."
Alunos – Qual é a sua área de formação?
Presidente – “Engenharia Mecânica”
Alunos – Depois de todos estes anos, qual é a apreciação que faz em relação aos alunos?
Presidente – “Só existe escola porque existe alunos, o ponto fundamental de uma escola e de uma equipa directiva são significativamente os alunos, esse é o nosso eixo principal e a partir do momento em que essa equipa teve os alunos como esse eixo principal faremos uma escola de sucesso. Tenho dito felizmente que temos uma das melhores escolas do mundo, ao contrário do que se vê nos meios de comunicação social, esses actos de vandalismo que existem pelo país fora felizmente na nossa escola isso não existe, e tento deixar isso bem explicito por todos os sítios que passo. As regras que temos no regulamento desta escola são com objectivo de não existir essa indisciplina. Não existe também devido ao esforço desta equipa directiva pois é o nosso carisma, mas efectivamente pelo saber estar dos nossos alunos.”
Alunos – Com os inquéritos que realizamos aos alunos desta escola, estes mostram um certo descontentamento em relação a segurança e à evolução da escola. O que tem a dizer sobre isto?
Presidente – “Esta tem sido uma questão frequente, normalmente colocada com esse timbre. Ou temos uma escola liberal e democrática ou estamos numa escola repressiva. Aquilo que eu acho é que estamos e optamos pela primeira. Alunos de 16, 17 e 18 anos já são responsáveis para não ser preciso ter um porteiro a pedir cartão a todos os alunos que entram. Isto implica responsabilidade. Existe segurança nesta escola, mas uma segurança disfarçada. Se optarmos por um estilo de escola onde temos porteiro a pedir cartão, provavelmente teríamos uma escola insegura. Se pensarmos que estamos numa escola secundária a um passo de ingressar no ensino superior a um passo de ser responsável, então temos uma escola livre e segura. Quando algum indivíduo que não pertence a comunidade escolar e que entre no edifício da escola é facilmente detectado pela segurança existente. Perante o descontentamento por parte dos alunos com a escola, o presidente alerta vivamente para que estes que são vitimas de algum roubo/agressão ou algo que ponha em causa a sua condição física e mental tem o dever de comunicar à direcção da escola, para que esta possa resolver as coisas da melhor maneira de forma a criar esta segurança que todos querem.Quando a escola esteve em obras fiz a proposta de em vez de substituir o gradeamento antigo, a escola passe a não ter qualquer tipo de gradeamento. Assim sendo, a escola, passava a ter uma imagem (é o que se ambicionava na realidade) de um espaço livre, sereno e harmonioso. A escola não deve ser nenhuma prisão, mas sim um espaço onde todos se sentem bem, principalmente os alunos. Afirmo que na minha opinião a escola não deveria ter grades. A nossa escola tem porque não autorizam a remoção do gradeamento."
Alunos – A inserção do 3º ciclo na nossa escola também dificultou a autorização do retiro do gradeamento?
Presidente – "Os responsáveis do Ministério da Educação não autorizaram devido à existência do 3º ciclo, mas sim uma questão de cultura, pois nenhuma escola desta país deixa de ter grades. Seríamos a primeira escola a fazê-lo e isto contrariaria a nossa cultura. Noutros países Europeus isto é possível, pois tornar-se-ia um espaço agradável onde os alunos se sentiram bem em estar. Muitas pessoas confundem a segurança com liberdade, pois a liberdade exige-nos mais responsabilidade. Muitos alunos queixam-se de roubos de mochilas, máquinas, etc, mas esses roubos são da responsabilidade dos alunos e não da escola pois deixam-nas pousadas no corredor, etc."
Alunos – Isto foi em relação à segurança, mas acha que esse factor pode influenciar a aprendizagem? Andamos a investigar a nível do ranking qual a posição da nossa escola a nível nacional e deparamos que em 2005 estávamos no lugar 272 e em 2006 estávamos em 376. Em comparação com a escola Camilo Castelo Branco que se encontra no lugar 299 com uma média de 10.15, a nossa escola esta inferiorizada em relação a ela com uma média de 9.83. O que pensa sobre isto?
Presidente – "Se pegarmos em todos os dados desde 1995 até à data de hoje, temos deparado uma constante subida a nível do rendimento, e esse tem sido um dos nosso principais objectivos. Não o digo por que convém mas sim porque é a realidade e são factos que se comprovam não pelo ranking, pois segundo as pessoas que estão ligadas nesta problemática do ensino, estes rankings não são reais, pois normalmente pegam em 3, 4, 6 disciplinas nucleares (português, matemática, etc.) e fazem a média. Os nossos alunos, por exemplo na área da mecânica, conseguem notas nos exames de18 e 19, isto é, temos os melhores alunos a nível nacional, mas estas disciplinas não tem significado a nível de ranking. O ranking não é feito na totalidade do desempenho da escola mas sim em metade. O ranking da escola deve ser medido pelo seu sucesso, ou seja, nos poderemos dizer que nestes últimos 6, 7 anos têm concluído o 12º ano 90% de alunos, enquanto que na Camilo o registo de aprovações do 12º ano é de 60 a 70%. Não é que eu concorde com isto mas, se formos a ver é a nossa escola que coloca mais alunos nos cursos de medicina e arquitectura."
Alunos – Acha que as condições existentes nesta escola são ideais para uma aprendizagem proveitosa?
Presidente – "Sim. Se não acreditamos, vejamos o resultado de um inquérito nacional realizado pela DECO, sobre a segurança das escolas portuguesas. A nossa escola no ranking nacional, ficou em 3º lugar das mais seguras. Apenas não ficou melhor posicionada porque uma das questões estava mal formulada. Perguntavam se na sua carreira já tinham assistido a algum tipo de violência. Para o ranking da escola não teria nada a ver, pois essa violência tanto poderia ser nesta como noutra. Devido a estes factos, uma vez que a resposta era fechada, não se concluía em que escola existe essa violência. Podeis também verificar que nesta escola existe uma vigilância, mas uma vigilância discreta. Essa segurança nota-se mais na parte da tarde. Sempre que entra um desconhecido na escola é aconselhado a sair. Se são amigos de alunos da nossa escola, ou namorados, não há problema e nós deixamos entrar, pois nós queremos que os nossos alunos se sintam bem na escola, e a presença dos amigos é importante também para esse bem-estar. Agora se entram para fazer distúrbios, são aconselhados a sair. Por tudo isto se conclui que a nossa escola tem condições ideais para esta aprendizagem proveitosa."
Segurança nas Escolas
A segurança deve ser uma preocupação comum a todos os membros da comunidade educativa – pessoal docente e não docente, alunos, pais, encarregados de educação e representantes autárquicos.
Além de um bom conhecimento e informação neste âmbito, importa criar uma cultura de segurança, nomeadamente interiorizando procedimentos e comportamentos e adoptando as necessárias medidas de prevenção.
É recomendável que a temática da segurança esteja integrada no Projecto Educativo da escola, tendo em vista uma melhor sensibilização de todos e contribuir para desenvolver um comportamento colectivo de segurança.
É objectivo do Manual de Utilização, Manutenção e Segurança das Escolas ajudar os órgãos de gestão dos estabelecimentos de educação e de ensino a encontrar, em cada escola, soluções apropriadas à resolução dos problemas que se colocam em termos da segurança de pessoas e bens.
Além de um bom conhecimento e informação neste âmbito, importa criar uma cultura de segurança, nomeadamente interiorizando procedimentos e comportamentos e adoptando as necessárias medidas de prevenção.
É recomendável que a temática da segurança esteja integrada no Projecto Educativo da escola, tendo em vista uma melhor sensibilização de todos e contribuir para desenvolver um comportamento colectivo de segurança.
É objectivo do Manual de Utilização, Manutenção e Segurança das Escolas ajudar os órgãos de gestão dos estabelecimentos de educação e de ensino a encontrar, em cada escola, soluções apropriadas à resolução dos problemas que se colocam em termos da segurança de pessoas e bens.
quinta-feira, 10 de abril de 2008
quinta-feira, 3 de abril de 2008
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