quinta-feira, 5 de junho de 2008

Parqu Bilógico de Gaia - História

Instalado em 1983 pela Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, o Parque Biológico de Gaia abriu as portas inicialmente com dois hectares.
Entre 1997 e 1998, o Parque levou a cabo um ambicioso programa para melhorar as condições de recepção de visitantes, reabrindo ao público dotado de um Centro de Acolhimento - com auditório, salas de exposições, condições de alojamento, posto de venda, bar e esplanada - e com a sua área ampliada para 35 hectares.
A necessidade da existência do Parque começou a ser sentida a partir dos anos 70, quando escolas e outras instituições começaram a solicitar às Associações de Defesa do Ambiente e outros organismos de Conservação da Natureza a organização de aulas de campo e visitas de estudo a locais adequados. Perante essas solicitações, no Norte foram realizadas acções de contacto com a natureza no Parque Nacional de Peneda-Gerês, na Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto, na Barrinha de Esmoriz, e na Serra de S. Justa, entre outros locais. Nem sempre porém esses sítios estavam preparados e equipados para o objectivo que os norteava: faltavam-lhes centros de acolhimento, percursos marcados, informação e equipamentos para desenvolvimento de actividades conexas.
Pensou-se então em procurar na periferia do Porto, na área rural-urbana, onde se situam as velhas quintas abandonadas, um local disponível para a instalação de um "equipamento de educação ambiental". Não havia qualquer projecto nem modelo pré-fixado para o "equipamento" pretendido, mas tão-só algumas ideias:
- Mostrar a natureza próxima da cidade, sem fazer porém uma reserva natural;
- Mostrar a fauna, sem fazer porém um jardim zoológico;
- Mostrar a flora selvagem, sem fazer porém um jardim botânico;
- Preservar e mostrar o património cultural, sem fazer porém um museu ou eco-museu;
Então, em 1982, a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia sugeriu a possibilidade do projecto arrancar numa velha quinta que acabava de ser comprada para instalação do horto municipal; a localização era conveniente, a paisagem interessante, a dimensão apropriada. Perante a total falta de experiência, em Portugal, relativa a centros de iniciação ambiental, optou-se, com o apoio do Comité dos Desafios da Sociedade Moderna, da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), por efectuar uma visita de estudo a diversos equipamentos com finalidades semelhantes espalhados pela Europa, no fito de recolher as ideias que a eles presidiram. O projecto Parque Biológico, finalmente concluído no final de 1983, é o resultado de todas estas experiências visitadas.

Parque Bilógico de Gaia

Situado na periferia da cidade de Vila Nova de Gaia, freguesias de Avintes e Vilar de Andorinho, o Parque Biológico estende-se pelo vale do rio Febros, um afluente da margem esquerda do Douro, em cuja proximidade se disseminam velhas casas rurais, moinhos e engenhos de buchas. Os troços da magnífica paisagem de que ainda hoje podemos fruir são o fruto da acção do Homem sobre a natureza, na sua busca de melhores condições para a agricultura, a criação de gado, a moagem e, em geral, para todas as suas actividades. Durante séculos, quem por aqui se deteve - por exemplo as gentes que ergueram a Mamoa de Lijo (dólmen descrito num documento de 1116, localizado perto do Parque Biológico e hoje desconhecido); que construíram o Castro do Guedes (aldeia fortificada pré-romana, localizada a 500 m do Parque); que povoaram a "villa abientes" doada por D. Gundesindo ao Mosteiro da Lavra no ano de 897; que demandaram Santiago de Compostela pela "Estrada de Viseu" (a qual cruza o Parque) - procedeu ao arroteio dos bosques e florestas, à construção de muros e socalcos, à abertura de minas e poços, à modelação e fixação do leito do rio Febros para a instalação de moinhos, e à substituição das espécies vegetais originais por outras com maior interesse agrícola ou florestal.
A altitude do Parque varia somente entre os 47,8 m e os 98 m e o seu relevo é em grande parte artificial, uma vez que os antigos lavradores armaram o terreno em socalcos. Do ponto de vista climatológico, o Parque Biológico situa-se numa região de clima geral marítimo-atlântico, caracterizado por um Verão fresco e um Inverno agradável, e uma precipitação superior a 1000 mm. As brumas são frequentes, mesmo no Verão, e ar é bastante húmido todo o ano.
O Parque está contudo situado numa zona microclimática parcialmente protegida dos ventos atlânticos pela sua baixa altitude e pela presença de uma pequena montanha (Monte da Virgem, 233 m); os sinais de clima continental fazem já notar-se, através de temperaturas mais extremas do que no resto da região.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Obesidade

Obesidade, nediez ou pimelose (tecnicamente, do grego pimelē = gordura e ose = processo mórbido) é uma condição na qual a reserva natural de energia, armazenada em forma de gordura em humanos e outros mamíferos, aumenta até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de saúde ou ao aumento da taxa de mortalidade.
Apesar de se tratar de uma condição clínica individual, é visto, cada vez mais, como um sério e crescente problema de saúde pública: excesso de peso predispõe o organismo a uma série de doenças, em particular doença cardiovascular, diabetes mellitus tipo 2, apnéia do sono e osteoartrite.

A obesidade pode ser definida em termos absolutos e relativos. Na prática, a obesidade é avaliada em termos absolutos pelo IMC (índice de massa corporal) e também pela sua distribuição na circunferência da cintura ou pela razão entre as circunferências da cintura e do quadril. Além disso, a presença de obesidade deve ser avaliada enquanto factor de risco cardiovascular e outras condições médicas que podem aumentar o risco de complicações.

Tabaco


Ataque Cardiaco

Um ataque cardíaco acontece quando parte de seu coração não recebe oxigênio em quantidade suficiente.O coração é um músculo e como os outros do corpo, precisa de oxigênio, que é fornecido pelo sangue dos vasos sangüíneos, conhecidos como artérias coronárias. Um coágulo sangüíneo em uma dessas artérias pode bloquear o fluxo de sangue para o músculo cardíaco o que acarreta prejuízos ao coração e a depender do tempo de duração deste bloqueio, uma parte do coração morre fazendo com que pare de funcionar corretamente.Ataques cardíacos podem ocorrer caso seu coração passe a precisar subitamente de mais oxigênio durante exercícios intensos. Tanto homens como mulheres têm ataques cardíacos, risco este que aumentam com a idade.Placas (fragmentos de colesterol) podem crescer no interior das artérias diminuindo seu diâmetro. Além disso , coágulos sangüíneos podem então se formar nesta artéria estreitada e bloqueá-la.

Os sintomas são:

- Dor no meio do peito.
- Dor no ombro, braço, barriga ou mandíbula.
- Falta de ar.
- Suor intenso.- Náuseas.
- Fraqueza ou tonteira.
- Palidez.


Ataques cardíacos são possíveis durante descanso ou exercícios, portanto é importante que mantenha seu médico informado de possíveis riscos.

Hipertensão

A hipertensão arterial (HTA) ou hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma das doenças com maior prevalência no mundo moderno e é caracterizada pelo aumento da pressão arterial, medida com esfigmomanômetro ("aparelho de pressão"), tendo como causas a hereditariedade, a obesidade, o sedentarismo, o etilismo, o estresse e outras (veja causas de Hipertensão, mais abaixo). A sua incidência aumenta com a idade. No Brasil, estima-se que um em cada cinco habitantes seja portador dessa patologia


A hipertensão ocorre quando os níveis da pressão arterial encontram-se acima dos valores de referência para a população em geral.
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS) os valores admtidos são:120x80mmHg, em que a pressão arterial é considerada ótima e 130x85mmHg sendo considerada limítrofe. Valores pressóricos superiores a 140x90mmHg, é considerado Hipertensão.
Conforme a IV Diretrizes Brasileira de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia, compreende em estágios: 1 (leve - 140x90mmHg e 159x99mmHg), 2 (moderada - 160x100mmHg e 179x109mmHg) e 3 (grave - acima de 180x110mmHg).
Qualquer indivíduo pode apresentar pressão arterial acima de 140x90mmHg sem que seja considerado hipertenso. Apenas a manutenção de níveis permanentemente elevados, em múltiplas medições, em diferentes horários e posições e condições (repouso, sentado ou deitado) caracteriza a hipertensão arterial.
Esta situação aumenta o risco de problemas cardiovasculares futuros, como Infarto agudo do miocárdio e Acidente Vascular do tipo Cerebral Derrame Cerebral, por exemplo. A possibilidade destes problemas é log-linear, ou seja, cresce de maneira contínua em uma escala logarítmica.

Doenças do Coração

O coração é um dos órgãos mais importantes pois, com a força e o tempo adequados, recebe e impulsiona o sangue para todo o nosso organismo mediante um sistema de circulação similar ao de tráfego urbano – o que faz o corpo se manter vivo e funcionar bem. Para isso, deve estar sadio e as artérias, veias e outros vasos que levam e trazem o sangue têm que estar livres, para que não haja problemas de tráfego.
Como uma embalagem de proteção, o coração é revestido por uma fina membrana a qual, externamente, recebe o nome de pericárdio; e internamente, endocárdio. Para desempenhar o constante trabalho de bombear o sangue, seu principal músculo é o miocárdio, responsável pela tarefa de contração e relaxamento. Internamente, possui quatro câmaras ou cavidades: duas superiores, os átrios, e duas inferiores, os ventrículos.
Os átrios e ventrículos direito e esquerdo comunicam-se através de válvulas. Outras válvulas semelhantes dão passagem ao sangue que entra ou sai das artérias e veias para dentro ou fora do coração. As válvulas cardíacas funcionam como uma espécie de sinal de trânsito, pois têm a função de controlar a entrada e saída do sangue, na quantidade e tempo certos, durante os movimentos de contração (sístole) e relaxamento (diástole) do miocárdío.
Portanto, o sistema circulatório é formado pelos vasos sangüíneos (veias, artérias e capilares) e pelo coração, que, além de irrigar com sangue o corpo humano, irriga também a si mesmo. Os vasos linfáticos também integram o sistema, pois, espalhados pelo corpo, garantem a circulação da linfa, líquido derivado do sangue e que banha, nutre e protege as células contra infecções.

As doenças do coração


Denominamos como doença do coração qualquer problema no sistema circulatório que venha a dificultar ou impedir a boa circulação do sangue. Estas doenças são várias e podem ter causas diversas e acometer diferentes partes do órgão, originando diferenciados problemas no sistema circulatório. A grande maioria delas gera problemas que podem tornar o coração incapaz de proporcionar uma circulação de sangue adequada para todo o corpo.

Mês do Coração

A Fundação Portuguesa de Cardiologia assinala hoje, em Lisboa, o arranque das comemorações de "Maio Mês do Coração", uma iniciativa que pretende sensibilizar os portugueses para a importância de medir com regularidade a tensão arterial.

A hipertensão arterial é o principal factor de risco da doença cardiovascular e representa um dos maiores problemas de saúde pública em Portugal: cerca de 40 por cento dos portugueses adultos são hipertensos, mais de 50 por cento não têm a doença diagnosticada e apenas 11 por cento dos doentes estão controlados.

"Por si e por quem gosta de si, meça regularmente a tensão arterial" é a divisa da campanha de sensibilização que arranca na próxima semana através de “spots” televisivos e de rádio, imprensa e painéis publicitários nos diversos transportes em Lisboa. Durante o mês de Maio, esta campanha estará também presente nos Centros de Saúde e nos "mupis" (espaços publicitários electrónicos) de todas as cidades do país

.A campanha visa alertar os portugueses para a importância de medir a tensão arterial de forma regular e registá-la, bem como consciencializar as pessoas de que existem medidas não farmacológicas ao alcance de todos para prevenir o aparecimento precoce deste factor de risco.

Segundo um estudo recente da Organização Mundial de Saúde, 14 por cento das mortes no mundo ocorrem devido a complicações associadas à hipertensão. Em Portugal só os acidentes vasculares cerebrais (AVC) vitimaram cerca de dois mil portugueses em 2007, segundo dados das autoridades de saúde. Além de os AVC serem a principal causa de morte no país, bem à frente da doença coronária e do cancro, são também a principal causa grave de incapacidade em Portugal.

A sessão solene que assinala o arranque da iniciativa "Maio Mês do Coração" decorre no Palácio Foz, em Lisboa, com presença do secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Sexualidade

A sexualidade de um indivíduo define-se como sendo as suas preferências, predisposições ou experiências sexuais, na experimentação e descoberta da sua identidade e actividade sexual, num determinado período da sua existência.
Atualmente, ocorre por parte de alguns estudiosos a tentativa de afastamento do conceito de sexualidade da noção de reprodução animal associada ao sexo. Enquanto que esta noção se prende com o nível físico do homem enquanto animal, a sexualidade tenderia a se referir ao plano psicológico do indivíduo. Além dos fatores biológicos (anatômicos, fisiológicos, etc.), a sexualidade de um indivíduo pode ser fortemente afectada pelo ambiente sócio-cultural e religioso em que este se insere. Por exemplo, em algumas sociedades, na sua maioria orientais, promove-se a poligamia ou bigamia, i.e., a possibilidade ou dever de ter múltiplos parceiros.
Em algumas partes do mundo a sexualidade explícita ainda é considerada como uma ameaça aos valores político-sociais ou religiosos.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Escola Segura


Entrevista sobre a segurança das escolas

Entrevista ao Presidente do Conselho Executivo
Alunos – Há quanto tempo exerce a sua profissão nesta escola? E há quanto tempo é presidente do Conselho Executivo?
Presidente – “Exerço a profissão nesta escola desde 1962, se considerarmos que estudar é uma profissão. A situação de estudante é extremamente agradável mas complicada. Considero ao contrário que os outros pensam, que estudar é uma profissão. Chegar a casa, comer e estudar é muito desgastante. Acabei o ensino secundário nesta escola, fui fazer formação ao Porto depois, tive 5 anos fora, a trabalhar em Braga e regressei novamente à escola de origem, portanto tive fora o tempo de formação e os 5 anos. Quando cheguei, tive apenas um ano que não fiz parte da direcção, no ano seguinte fui convidado para fazer parte de uma equipa directiva, não como principal responsável e em 1995 candidatei-me a Presidente da escola e exerço a profissão de Presidente desde essa altura."
Alunos – Qual é a sua área de formação?
Presidente – “Engenharia Mecânica”
Alunos – Depois de todos estes anos, qual é a apreciação que faz em relação aos alunos?
Presidente – “Só existe escola porque existe alunos, o ponto fundamental de uma escola e de uma equipa directiva são significativamente os alunos, esse é o nosso eixo principal e a partir do momento em que essa equipa teve os alunos como esse eixo principal faremos uma escola de sucesso. Tenho dito felizmente que temos uma das melhores escolas do mundo, ao contrário do que se vê nos meios de comunicação social, esses actos de vandalismo que existem pelo país fora felizmente na nossa escola isso não existe, e tento deixar isso bem explicito por todos os sítios que passo. As regras que temos no regulamento desta escola são com objectivo de não existir essa indisciplina. Não existe também devido ao esforço desta equipa directiva pois é o nosso carisma, mas efectivamente pelo saber estar dos nossos alunos.”
Alunos – Com os inquéritos que realizamos aos alunos desta escola, estes mostram um certo descontentamento em relação a segurança e à evolução da escola. O que tem a dizer sobre isto?
Presidente – “Esta tem sido uma questão frequente, normalmente colocada com esse timbre. Ou temos uma escola liberal e democrática ou estamos numa escola repressiva. Aquilo que eu acho é que estamos e optamos pela primeira. Alunos de 16, 17 e 18 anos já são responsáveis para não ser preciso ter um porteiro a pedir cartão a todos os alunos que entram. Isto implica responsabilidade. Existe segurança nesta escola, mas uma segurança disfarçada. Se optarmos por um estilo de escola onde temos porteiro a pedir cartão, provavelmente teríamos uma escola insegura. Se pensarmos que estamos numa escola secundária a um passo de ingressar no ensino superior a um passo de ser responsável, então temos uma escola livre e segura. Quando algum indivíduo que não pertence a comunidade escolar e que entre no edifício da escola é facilmente detectado pela segurança existente. Perante o descontentamento por parte dos alunos com a escola, o presidente alerta vivamente para que estes que são vitimas de algum roubo/agressão ou algo que ponha em causa a sua condição física e mental tem o dever de comunicar à direcção da escola, para que esta possa resolver as coisas da melhor maneira de forma a criar esta segurança que todos querem.Quando a escola esteve em obras fiz a proposta de em vez de substituir o gradeamento antigo, a escola passe a não ter qualquer tipo de gradeamento. Assim sendo, a escola, passava a ter uma imagem (é o que se ambicionava na realidade) de um espaço livre, sereno e harmonioso. A escola não deve ser nenhuma prisão, mas sim um espaço onde todos se sentem bem, principalmente os alunos. Afirmo que na minha opinião a escola não deveria ter grades. A nossa escola tem porque não autorizam a remoção do gradeamento."
Alunos – A inserção do 3º ciclo na nossa escola também dificultou a autorização do retiro do gradeamento?
Presidente – "Os responsáveis do Ministério da Educação não autorizaram devido à existência do 3º ciclo, mas sim uma questão de cultura, pois nenhuma escola desta país deixa de ter grades. Seríamos a primeira escola a fazê-lo e isto contrariaria a nossa cultura. Noutros países Europeus isto é possível, pois tornar-se-ia um espaço agradável onde os alunos se sentiram bem em estar. Muitas pessoas confundem a segurança com liberdade, pois a liberdade exige-nos mais responsabilidade. Muitos alunos queixam-se de roubos de mochilas, máquinas, etc, mas esses roubos são da responsabilidade dos alunos e não da escola pois deixam-nas pousadas no corredor, etc."
Alunos – Isto foi em relação à segurança, mas acha que esse factor pode influenciar a aprendizagem? Andamos a investigar a nível do ranking qual a posição da nossa escola a nível nacional e deparamos que em 2005 estávamos no lugar 272 e em 2006 estávamos em 376. Em comparação com a escola Camilo Castelo Branco que se encontra no lugar 299 com uma média de 10.15, a nossa escola esta inferiorizada em relação a ela com uma média de 9.83. O que pensa sobre isto?
Presidente – "Se pegarmos em todos os dados desde 1995 até à data de hoje, temos deparado uma constante subida a nível do rendimento, e esse tem sido um dos nosso principais objectivos. Não o digo por que convém mas sim porque é a realidade e são factos que se comprovam não pelo ranking, pois segundo as pessoas que estão ligadas nesta problemática do ensino, estes rankings não são reais, pois normalmente pegam em 3, 4, 6 disciplinas nucleares (português, matemática, etc.) e fazem a média. Os nossos alunos, por exemplo na área da mecânica, conseguem notas nos exames de18 e 19, isto é, temos os melhores alunos a nível nacional, mas estas disciplinas não tem significado a nível de ranking. O ranking não é feito na totalidade do desempenho da escola mas sim em metade. O ranking da escola deve ser medido pelo seu sucesso, ou seja, nos poderemos dizer que nestes últimos 6, 7 anos têm concluído o 12º ano 90% de alunos, enquanto que na Camilo o registo de aprovações do 12º ano é de 60 a 70%. Não é que eu concorde com isto mas, se formos a ver é a nossa escola que coloca mais alunos nos cursos de medicina e arquitectura."
Alunos – Acha que as condições existentes nesta escola são ideais para uma aprendizagem proveitosa?
Presidente – "Sim. Se não acreditamos, vejamos o resultado de um inquérito nacional realizado pela DECO, sobre a segurança das escolas portuguesas. A nossa escola no ranking nacional, ficou em 3º lugar das mais seguras. Apenas não ficou melhor posicionada porque uma das questões estava mal formulada. Perguntavam se na sua carreira já tinham assistido a algum tipo de violência. Para o ranking da escola não teria nada a ver, pois essa violência tanto poderia ser nesta como noutra. Devido a estes factos, uma vez que a resposta era fechada, não se concluía em que escola existe essa violência. Podeis também verificar que nesta escola existe uma vigilância, mas uma vigilância discreta. Essa segurança nota-se mais na parte da tarde. Sempre que entra um desconhecido na escola é aconselhado a sair. Se são amigos de alunos da nossa escola, ou namorados, não há problema e nós deixamos entrar, pois nós queremos que os nossos alunos se sintam bem na escola, e a presença dos amigos é importante também para esse bem-estar. Agora se entram para fazer distúrbios, são aconselhados a sair. Por tudo isto se conclui que a nossa escola tem condições ideais para esta aprendizagem proveitosa."

Segurança nas Escolas

A segurança deve ser uma preocupação comum a todos os membros da comunidade educativa – pessoal docente e não docente, alunos, pais, encarregados de educação e representantes autárquicos.
Além de um bom conhecimento e informação neste âmbito, importa criar uma cultura de segurança, nomeadamente interiorizando procedimentos e comportamentos e adoptando as necessárias medidas de prevenção.
É recomendável que a temática da segurança esteja integrada no Projecto Educativo da escola, tendo em vista uma melhor sensibilização de todos e contribuir para desenvolver um comportamento colectivo de segurança.
É objectivo do Manual de Utilização, Manutenção e Segurança das Escolas ajudar os órgãos de gestão dos estabelecimentos de educação e de ensino a encontrar, em cada escola, soluções apropriadas à resolução dos problemas que se colocam em termos da segurança de pessoas e bens.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Orca


A orca ou baleia assassina (Orcinus orca) é o membro de maior porte da família Delphinidae (ordem dos cetáceos) e um predador versátil, podendo comer peixes, moluscos, aves, tartarugas, ainda que, caçando em grupo, consigam capturar presas de tamanho maior, incluindo morsas e outras "baleias". Apesar da designação baleia assassina, não é, na verdade, uma baleia mas sim um golfinho. O nome provém da alteração da expressão "assassina de baleias" já que caçam outros cetáceos jovens. Está, portanto, no topo da cadeia alimentar oceânica. Pode chegar a pesar nove toneladas. É o segundo animal de maior área de distribuição geográfica (logo a seguir ao homem), podendo encontrar-se em qualquer um dos oceanos.
Têm uma vida social complexa, baseada na formação e manutenção de grupos familiares extensos. Comunicam através de sons e costumam viajar em formações que assomam ocasionalmente à superfície. A primeira descrição da espécie foi feita por Plínio, o Velho que já a descrevia como um monstro marítimo feroz. Contudo, não se tem conhecimento de ataques a seres humanos no ambiente selvagem, ainda que se saiba de alguns casos de agressões aos seus treinadores em parques temáticos. Tanto vivem no mar alto como junto ao litoral.

Lince-Ibérico

O lince-ibérico (Lynx pardinus), também conhecido pelos nomes populares de cerval, lobo-cerval, gato-cerval, gato-cravo e gato-lince, é a espécie de felino mais gravemente ameaçada de extinção e um dos mamíferos mais ameaçados. Tem um porte muito maior do que um gato doméstico e o seu habitat restringe-se à Península Ibérica. Apenas existem cerca de cem linces ibéricos em toda a Península Ibérica. Aparentemente encontra-se extinto em Portugal.


O lince-ibérico somente existe em Portugal e Espanha. A população está confinada a pequenos agregados dispersos (ver mapa de distribuição), resultado da fragmentação do seu habitat natural devido a factores antropogénicos. Apenas 2 ou 3 agregados populacionais poderão ser considerados viáveis a longo termo. A sua alimentação é constituida por coelhos, mas quando estes faltam ele come veados, ratos, patos, perdizes, lagartos, etc. O lince-ibérico selecciona habitats de características mediterrânicas, como bosques, matagais e matos densos. Utiliza preferencialmente estruturas em mosaico, com biótopos fechados para abrigo e outros abertos para capturar presas. Evita habitats artificializados, nomeadamente plantações florestais de exóticas e campos agrícolas extensos. Pelo menos entre 50 a 60 por cento dos territórios de linces deverão ser compostos por matagal e cerca de 20 por cento por orlas entre pastagens e matagal.

Falcão


Falcão é o nome genérico dado a várias aves da família Falconidae, mais estritamente aos animais classificados dentro do género Falco. O que diferencia os falcões das demais aves de rapina é o fato de terem evoluído no sentido de uma especialização no voo em velocidade (em oposição ao voo planado das águias e abutres e ao voo acrobático dos gaviões), facilitado pelas asas pontiagudas e finas, favorecendo a caça em espaços abertos – daí o fato dos falcões não serem aves de ambientes florestais, preferindo montanhas e penhascos, pradarias, estepes e desertos. Os falcões podem ser identificados, aliás, pelo fato de não planarem em correntes termais, como outras aves de rapina. O falcão-peregrino, especializado na caça de aves médias e grandes em voo, pode atingir 350 km/h em voo picado e é o animal mais rápido da terra. Diferentemente das águias e gaviões, que matam suas presas com os pés, os falcões utilizam as garras apenas para apreenderem a presa, matando-a depois com o bico por desconjuntamento das vértebras, para o que possuem um rebordo em forma de dente na mandíbula superior.
Na Idade Média, os falcões eram apreciados como animais de caça acessíveis apenas à elite.

Diabo da Tasmânia


O diabo-da-tasmânia (Sarcophilus harrisii) é um mamífero marsupial nativo da ilha da Tasmânia. Através do registo fóssil sabe-se que a espécie habitou também a Austrália, tendo-se extinguido no continente cerca de 400 anos antes da colonização pelos europeus. As causas do desaparecimento são desconhecidas mas pensa-se que tenha sido influenciado pela introdução do dingo. Os diabos-da-tasmânia habitam todas as regiões da ilha com preferência para florestas e são os maiores carnívoros marsupiais existentes na actualidade.
O diabo-da-tasmânia é um animal de aparência robusta, com pelagem castanha excepto na zona do peito onde tem uma mancha branca. A cabeça é relativamente grande, com orelhas arredondadas e nariz afilado. Os músculos das mandíbulas são bastante poderosos e, juntamente com os dentes molares especialmente adaptados, permitem ao diabo esmagar ossos. O tamanho destes animais varia bastante consoante o habitat e dieta, mas os maiores atingem 80 cm de comprimento e 12 kg de peso. As fêmeas são normalmente maiores que os machos.

Anaconda



A sucuri, também conhecida como anaconda, é uma cobra sul-americana da família Boidae, pertencente ao género Eunectes.


Existem quatro espécies, das quais, as três primeiras ocorrem no Brasil:
Eunectes notaeus, a sucuri-amarela, menor e endêmica da zona do pantanal;
Eunectes murinus, a sucuri-verde, maior e mais conhecida, ocorrendo em áreas alagadas da região do cerrado e da amazônia, sendo que, neste último bioma, os animais costumam alcançar tamanhos maiores;
Eunectes deschauenseei, a sucuri-malhada, endêmica da Ilha de Marajó; e a
Eunectes beniensis, a sucuri-da-bolívia.

Ligre


Esse animal é um híbrido esteril, pois o número de cromossomos do leão e do tigre são diferentes, são pares, mas tem números diferentes. Assim o Ligre tem um número impar de cromossomos graças ao processo da meiose que ocorre na formação dos gametas femininos e masculinos(espermatozóide e óvulo), não podendo se acasalar com nenhum outro animal com características parecidas, como o próprio tigre ou leão.

O seu aspecto é de um gigantesco leão com raias de tigre difusas. Ele é, atualmente, o maior felino do mundo, possui entre 3 e 4,5 metros de comprimento. Com apenas três anos pode vir a pesar meia tonelada, por meio de sua dieta de carne e frango.

Tubarão Branco

O tubarão-branco (Carcharodon carcharias) é uma espécie de tubarão lamniforme, sendo o peixe predador de maiores dimensões existente na atualidade. Um tubarão-branco pode atingir 7,5 metros de comprimento e pesar até 2,5 toneladas. Esta espécie vive nas águas costeiras de todos os oceanos, desde que haja populações adequadas das suas presas, em particular pinípedes. Esta espécie é a única que sobrevive, na atualidade, do gênero carcharodon.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Igualdade entre homens e mulheres

A igualdade entre homens e mulheres constitui um dos princípios fundamentais do direito comunitário. Os objectivos da União Europeia (UE) em matéria de igualdade entre as mulheres e os homens consistem em assegurar a igualdade de oportunidades e tratamento entre os dois sexos, por um lado, e em lutar contra toda a discriminação fundada no sexo, por outro. Neste domínio, a UE optou por uma dupla abordagem, associando acções específicas e «gender mainstreaming». Este tema apresenta igualmente uma forte dimensão internacional em matéria de luta contra a pobreza, de acesso à educação e aos serviço de saúde, de participação na economia e no processo decisório e de direitos das mulheres enquanto direitos humanos.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Violência Infantil

O abuso infantil, ou maltrato infantil, é o abuso físico e/ou psicológico de uma criança, por parte de seus pais - sejam biológicos ou adotivos - por outro adulto que possui a guarda da criança, ou mesmo por outro adultos próximos à criança (parentes e professores, por exemplo).
O abuso infantil envolve a negligência por parte do adulto em cuidar do bem-estar da criança, como alimentação ou abrigo. Também comumente envolve agressões psicológicas como xingamentos ou palavras que causam danos psicológicos à criança, e/ou agressões de caráter físico como espancamento, queimaduras ou abuso sexual (que também causam danos psicológicos).
Os motivos do abuso infantil são vários, entre elas, destacam-se o alcoolismo e o uso de drogas ilegais. Muitas vezes, os pais/cuidadores da criança são pobres e/ou possuem pouca educação, e podem tentar impedir o acesso da criança aos serviços médicos necessários, evitando a descoberta do abuso por parte dos médicos.
Super-proteção dos pais em relação à criança é também uma forma abuso infantil, embora à primeira vista não o pareça, por possuir origens totalmente diferentes dos outros tipos de abuso.

Violência Doméstica


Violência doméstica é a violência, explícita ou velada, praticada dentro de casa, usualmente entre parentes (marido e mulher). Inclui diversas práticas, como a violência e o abuso sexual contra as crianças, violência contra a mulher, maus-tratos contra idosos, e a violência sexual contra o parceiro.
Pode ser dividida em violência física — quando envolve agressão directa, contra pessoas queridas do agredido ou destruição de objectos e pertences do mesmo; violência psicológica — quando envolve agressão verbal, ameaças, gestos e posturas agressivas; e violência sócio-económica, quando envolve o controle da vida social da vítima ou de seus recursos económicos. Também alguns consideram violência doméstica o abandono e a negligência quanto a crianças, parceiros ou idosos.
Estatisticamente a violência contra a mulher é muito maior do que a contra o homem. Em geral os homens que batem nas mulheres o fazem entre quatro paredes, para que não sejam vistos por parentes, amigos, familiares e colegas do trabalho. A maioria dos casos de violência doméstica são classes financeiras mais baixas, a classe média e a alta também tem casos, mas as mulheres denunciam menos por vergonha e medo de se exporem e a sua família.
A violência praticada contra o homem, embora incomum, existe. Pode ter como agente tanto a própria mulher quanto parentes ou amigos, convencidos a espancar ou humilhar o companheiro. Também existem casos em que o homem é pego de surpresa, por exemplo, enquanto dorme.
É mais frequente o uso do termo "violência doméstica" para indicar a violência contra parceiros, especialmente contra a mulher. A expressão substitui outras como "violência contra a mulher". Também existem as expressões "violência no relaciomento", "violência conjugal" e "violência intra-familiar".

Cidadania

Cidadania é justamente essa relação de respeito com o meio em que a gente vive e as pessoas que fazem parte dele. Os deveres existem para organizar a vida em comunidade. Em casa, na escola, na rua, no shopping – em qualquer lugar a gente vai encontrar regrinhas, o que pode ser feito e o que não pode. Às vezes você perde a paciência com tudo isso... Mas, se não fosse desse jeito, a convivência ficaria impossível.
Os direitos existem para que cada um de nós tenha uma vida digna e decente, ainda que nem sempre eles sejam respeitados. Como cidadão, todo ser humano já nasce com uma série de direitos: direito à vida, ao trabalho, à liberdade. Também as crianças têm direitos só para elas, assim como os consumidores, e até mesmo os animais. Ser cidadão também é bater o pé para que os direitos não sejam só leis no papel.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Discriminação

Discriminar significa "fazer uma distinção". Existem diversos significados para a palavra, incluindo a discriminação estatística ou a actividade de um circuito chamado discriminador. O significado mais comum, no entanto, tem a ver com a discriminação sociológica: a discriminação social, racial, religiosa, sexual, étnica ou especista.
O direito ao trabalho vem definido na Constituição Federal como um direito social, sendo proibido qualquer tipo de discriminação que tenha por objetivo reduzir ou limitar as oportunidades de acesso e manutenção do emprego.
A Convenção 111 da Organização Internacional do Trabalho considera discriminação toda distinção, exclusão ou preferência que tenha por fim alterar a igualdade de oportunidade ou tratamento em matéria de emprego ou profissão. Exclui aquelas diferenças ou preferências fundadas em qualificações exigidas para um determinado emprego.
Há duas formas de discriminar: a primeira, visível, reprovável de imediato e a segunda, indireta, que diz respeito a prática de atos aparentemente neutros, mas que produzem efeitos diversos sobre determinados grupos.
A discriminação pode se dar por sexo, idade, cor, estado civil, ou por ser a pessoa, portadora de algum tipo de deficiência. Pode ocorrer ainda, simplesmente porque o empregado propôs uma ação reclamatória, contra um ex-patrão ou porque participou de uma greve. Discrimina-se, ainda, por doença, orientação sexual, aparência, e por uma série de outros motivos, que nada têm a ver com os requisitos necessários ao efetivo desempenho da função oferecida. O ato discriminatório pode estar consubstanciado, também, na exigência de certidões pessoais ou de exames médicos dos candidatos a emprego. O legislador pátrio considera crime o ato discriminatório, como se depreende das Leis nºs 7.853/89 (pessoa portadora de deficiência), 9.029/95 (origem, raça, cor, estado civil, situação familiar, idade e sexo) e 7.716/89 (raça ou cor).
O Ministério Público do Trabalho, no desempenho de suas atribuições institucionais tem se dedicado a reprimir toda e qualquer forma de discriminação que limite o acesso ou a manutenção de postos de trabalho. Essa importante função é exercida preventiva e repressivamente, através de procedimentos investigatórios e inquéritos civis públicos, que podem acarretar tanto a assinatura de Termos de Compromisso de Ajustamento de Conduta, em que o denunciado se compromete anão mais praticar aquele ato tido como discriminatório, como a propositura de Ações Civis. Atua também perante os Tribunais, emitindo pareceres circunstanciados, ou na qualidade de custus legis, na defesa de interesse de menores e incapazes, submetidos à discriminação.
Através da Coordenadoria Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho a Procuradoria Geral do Ministério Público do Trabalho objetiva integrar as Procuradorias Regionais, em âmbito nacional, para estabelecer ações estratégicas de atuação efetiva.
A Procuradoria Regional do Trabalho da 2ª Região conta com núcleo específico composto por Procuradores da Codin - Coordenadoria de Defesa dos Direitos Difusos e Indisponíveis, para coibir as práticas discriminatórias. Todas as denúncias são apuradas porque um simples ato pode representar uma prática habitual. A conduta fundada no preconceito não caracteriza ofensa a direito individual apenas, mas lesão potencial a todos os que venham a se encontrar em determinada situação


Discriminação- Preconceito

Na esfera do direito, a Convenção Internacional Sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial, de 1966, em seu artigo 1º, conceitua discriminação como sendo: “Qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor descendência ou origem nacional ou étnica que tenha o propósito ou o efeito de anular ou prejudicar o reconhecimento, gozo ou exercício em pé de igualdade de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, económico, social, cultural ou em qualquer outro domínio da vida pública.”
Deve-se destacar que os termos discriminação e preconceito não se confundem, embora a discriminação tenha muitas vezes sua origem no simples preconceito.
Ivair Augusto Alves dos Santos afirma que o preconceito não pode ser tomado como sinonimo de discriminação, pois esta é fruto daquela, ou seja, a discriminação pode ser provocada e motivada por preconceito. Diz ainda que:Discriminação é um conceito mais amplo e dinâmico do que o preconceito. Ambos têm agentes diversos: a discriminação pode ser provocada por indivíduos e por instituições e o preconceito, só pelo indivíduo. A discriminação possibilita que o enfoque seja do agente discriminador para o objecto da discriminação. Enquanto o preconceito é avaliado sob o ponto de vista do portador, a discriminação pode ser analisada sob a óptica do receptor.
Portanto, pode-se observar que apesar de serem corriqueira mente confundidos, a discriminação e o preconceito são etimologicamente diferentes, posto que um decorre da prática do outro.

Cidadania Global-Anti Racismo


O anti-racismo está muito bem cotado nos tempos que correm. Ele é a ideia da moda, o preconceito em voga.
Exibem-no nos salões; exibem-no nos Colégios, nos Liceus, nas Universidades; exibem-no também na imprensa, no cinema e no teatro; enfim, em toda a parte onde se fabrica o progressismo, esse novo árbitro das elegâncias intelectuais.O anti-racismo vai do amarelo ao preto; isso depende das ocasiões e da disposição do «intelectual». De qualquer forma, os «algozes» são sempre brancos.A igualdade racial, sancionada pela Declaração dos Direitos do Homem, contida na Carta das Nações Unidas, é o fundamento do anti-racismo.Queremos acreditar que os que adoptaram este dogma da Carta o fizeram sob a influência do recente pós-guerra; queremos acreditar que eles nessa altura tinham ainda o espírito cheio das imagens do conflito racial que em dados momentos se sobrepôs ao próprio conflito armado; queremos acreditar que foi obcecados por esta visão e desejando a todo o transe evitar a repetição do passado, que eles proclamaram solenemente a igualdade racial. Acreditando nisto tudo, admitimos então que as suas preocupações eram louváveis. Torna-se porém evidente, que não é por se decretar solenemente a igualdade racial, que ela passa a existir de facto. Daqui resulta imediatamente a imprescindibilidade da equacionação da tese em termos racionais — e não emotivos.A Igualdade das Raças é a generalização do Princípio da Igualdade dos Homens, formulado por Jean-Jacques Rousseau, e reafirmado posteriormente na Declaração da Independência dos Estados Unidos, assim como no Preâmbulo da Constituição Francesa de 1791.Esta Ideia não resiste, contudo, a um exame objectivo, pois só uma generosa loucura poderá negar a existência, na espécie humana, de indivíduos inteligentes e de outros que o não são; de indivíduos vigorosos e de indivíduos raquíticos; de bravos e de cobardes; de diligentes e de ociosos; de grandes e de pequenos. E, generalizando, somos levados a concluir que é uma aberração o postulado da Igualdade Racial.A igualdade é contrária à ordem natural que é desigualdade; desigualdade no mundo vegetal; desigualdade no mundo animal; desigualdade no mundo mineral; desigualdade entre estes três mundos; desigualdade, enfim, na espécie humana. Negá-lo é perder o senso das realidades.

Diversidade Cultural Linguistica e Social



Cidadania Global
Finalidade - Ao educar para a uma cidadania global, o Conectando Mundos pretende fomentar uma transformação progressiva nos valores, atitudes e comportamentos dos nossos alunos e alunas, enquanto cidadãos europeus conscientes da complexidade do mundo e activos e participativos na construção de uma sociedade mais justa, equitativa e solidária.




Público-Alvo - Quem pode participar são turmas do ensino básico e secundário cujos alunos têm idades compreendidas entre os 6 e 17 anos.
Serão, posteriormente, formadas equipas constituídas por 8 turmas, agrupando alunos da mesma idade provenientes de diferentes regiões de Portugal e de Espanha, Itália, Malta, Brasil, Cabo Verde, Tanzania, República Dominicana, Quénia.

Diversidade Cultural

O Secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, Alfredo Manevy, representou o MinC em conferência realizada pela Comissão Alemã para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em Paris, na última segunda-feira, dia 26 de novembro.
A jornada privilegiou questões relativas à Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, celebrada pela 33ª Conferência Geral da Unesco, em outubro de 2005. O debate serviu de aquecimento para o primeiro grande encontro do Comitê Intergovernamental previsto pela Convenção, que ocorrerá em dezembro, em Ottawa, no Canadá.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Placa de Som

Placa de som é um dispositivo de hardware que envia e recebe sinais sonoros entre equipamentos de som e um computador executando um processo de conversão AD (Analogico-Digital) e DA (Digital Analógico) respectivamente. É necessário para que este emita qualquer tipo de áudio com um mínimo de qualidade e também para gravação e edição.

Processador

O processador, é um circuito integrado de controle das funções de cálculos e tomadas de decisões de um computador, por isso é considerado o cérebro do mesmo. Ele faz parte de um importante elemento do computador, a Unidade Central de Processamento (em inglês CPU: Central Processing Unit). Hoje todos os circuitos e chips dispostos em diversas placas que compunham a Unidade Central de Processamento estão integrados no microprocessador.
Os processadores trabalham apenas com linguagem de máquina (lógica booleana). E realizam as seguintes tarefas: - Busca e execução de instruções existentes na memória. Os programas e os dados que ficam gravados no disco (disco rígido ou disquetes), são transferidos para a memória. Uma vez estando na memória, o processador pode executar os programas e processar os dados; - Controle de todos os chips do computador.

Dissipador

Dissipador , é o nome dado ao conjunto de dissipação térmica, instalado sobre o processador. O cooler é formado por dois dispositivos: um dissipador de calor, que é um pedaço de alumínio ou cobre recortado, e uma ventoinha, que é um pequeno ventilador colocado sobre o dissipador de calor.
Geralmente é utilizado com um cooler o que facilita na sua dissipação
O calor que o processador gera em sua operação deve ser dissipado para que o processador não queime. O calor em excesso pode derreter os minúsculos circuitos do processador caso não exista um cooler instalado.
Entre o processador e o dissipador de metal, pode-se utilizar algum elemento que facilite a transferência de calor. A pasta térmica é utilizada com frequência, assim como uma fita especial auto-colante. Estes recursos evitam que exista uma camada de ar (mal condutor de calor) entre a superfície do chip e a superfície do dissipador de calor.
Algumas ventoinhas mais especializadas, podem fornecer a quantidade de rotações por minuto de suas pás. Isto é sobremaneira importante para monitorar a saúde da ventoinha.

Teclado


O teclado de computador é um tipo de periférico utilizado pelo usuário para a entrada manual no sistema de dados e comandos. Possui teclas representando letras, números, símbolos e outras funções, baseado no modelo de teclado das antigas máquinas de escrever. Basicamente, os teclados são projetados para a escrita de textos, onde são usadas para esse meio cerca de 50% delas. Além para o controle das funções de um computador e seu sistema operacional. Essas teclas são ligadas a um chip dentro do teclado, onde identifica a tecla pressionada e manda para o PC as informações. O meio de transporte dessas informações entre o teclado e o computador pode ser sem fio (ou Wireless) ou a cabo (PS/2 e USB). O teclado vem se adaptando com a tecnologia e é um dos poucos periféricos que mais se destacam na computação.




Estrutura básica



Os teclados são essencialmente formados por um arranjo de botões retangulares, ou quase retangulares, denominados teclas. Cada tecla tem um ou mais caracteres impressos ou gravados em baixo relevo em sua face superior, sendo que, aproximadamente, cinqüenta por cento das teclas produzem letras, números ou sinais (denominados caracteres). Entretanto, em alguns casos, o ato de produzir determinados símbolos requer que duas ou mais teclas sejam pressionadas simultaneamente ou em seqüência. Outras teclas não produzem símbolo algum, todavia, afetam o modo como o microcomputador opera ou agem sobre o próprio teclado.



Design

Teclado padrão
Existe uma grande variedade de arranjos diferentes de símbolos nas teclas. Essas características em teclados diferentes surgem porque as diferentes pessoas precisam de um acesso fácil a símbolos diferentes; tipicamente, isto é, porque elas estão escrevendo em idiomas diferentes, mas existe características de teclado especializados para matemática, contabilidade, e programa de computação existentes. O número de teclas em um teclado geralmente varia de 101 a 104 teclas, de certo modo existem até 130 teclas, com muitas teclas programáveis. Também há variantes compactas que têm menos que 90 teclas. Elas normalmente são achadas em laptops ou em computadores de mesa com tamanhos espaciais. Já há no mercado teclados para canhotos, para deficientes físicos, etc.




Uso do Teclado

Tipos de teclado.
No uso normal, o teclado é usado para digitar texto em processadores ou editores de textos, correio eletrônico, planilha eletrônica ou qualquer aplicação que tenha por função da tecla é a entrada manual de dados por digitação.
Em computadores modernos a interpretação na hora de teclar é deixada, geralmente, ao software. Teclados modernos distinguem cada tecla física de todo outro e informa todos os comandos e liberações ao software controlando. Esta flexibilidade não é levada freqüentemente como vantagem, por exemplo, se tecla shift esquerda é usada, a do direito é sujeitada junto com outro caráter.

Comandos



Um teclado também é usado para comandos em um computador. Um exemplo famoso no PC é a combinação Ctrl+Alt+Del - teclas Control, Alt e Delete pressionadas simultaneamente. Nas versões atuais de Windows, isto expõe um cardápio, inclusive com opções para controlar as aplicações atualmente correntes e desligar o computador, entre outras coisas. No MS-DOS e em algumas versões mais antigas de Windows, executa-se o Ctrl+Alt+Del para reiniciar o computador. No Linux, pode ser programado pelo administrador para executar algum comando determinado, como um simples LOGOUT ou mesmo desabilitado para evitar acidentes, porém o uso principal continua sendo o de reiniciar a máquina. Quando se usa o teclado virtual e as teclas Ctrl+Alt estão pressionadas, pode-se usar as opções que ficam no canto dos botões.

Jogos



Um teclado é um dos métodos primários de controle em jogos de computador. Por exemplo, as teclas de seta ou um grupo de letras que se assemelham ao padrão das teclas de seta, como WASD (teclas W, A, S, D), podem ser usados para movimento de um personagem do jogo.
Em jogos, muitas teclas podem ser configuradas de acordo com a preferência do usuário. Teclas com letras do alfabeto também executam, às vezes, ações que começam com aquela letra. O teclado é menos ideal quando muitas teclas são pressionadas simultaneamente. Como os circuitos são limitados, só um certo número de teclas serão registradas por vez. Um exemplo óbvio disto é o bloqueio fundamental. Em teclados mais velhos, devido ao desenho do circuito, apertando simultaneamente às vezes três teclas resulta em um comando. Teclados modernos impedem que isto aconteça bloqueando a 3ª tecla em certas combinações fundamentais, mas enquanto isto previne o aparecimento de teclas de fantasmas, também significa que quando duas teclas estiverem simultaneamente pressionadas, muitas das outras teclas no teclado não responderão até que uma das duas teclas pressionadas seja solta. São projetados teclados melhores de forma que isto raramente acontece em programas de escritório, mas permanece um problema em jogos igual em teclados caros, devido à configuração de comando com teclas freneticamente diferentes em jogos diferentes.

Rato


O rato(PE) ou mouse(PB) é um periférico de entrada que historicamente se juntou ao teclado como auxiliar no processo de entrada de dados, especialmente em programas com interface gráfica. O mouse tem como função movimentar o cursor (apontador) pela tela do computador. O formato mais comum do cursor é uma seta, contudo, existem opções no sistema operacional e softwares que permitem personalizarmos o cursor do rato.
O rato funciona como um apontador sobre o ecrã (tela, em português do Brasil) do computador e disponibiliza normalmente quatro tipos operações: movimento, click (clique), duplo click e drag and drop (arrastar e largar).
Existem modelos com um, dois, três ou mais botões cuja funcionalidade depende do ambiente de trabalho e do programa que está a ser utilizado. Claramente, o botão esquerdo é o mais utilizado.
O rato (mouse) é normalmente ligado ao computador através de fichas (portas): serial, PS2 ou, mais recentemente, USB (Universal Serial Bus). Também existem conexões sem fio, as mais antigas em infra-vermelho, as atuais em Bluetooth.
Outros dispositivos de entrada competem com o mouse:Touchpads (usados basicamente em notebooks) e Trackballs. Também é possível ver o joystick como um concorrente, mas não são comuns em computadores. É interessante notar que uma trackball pode ser vista como um mouse (de bola) de cabeça para baixo.
Funcionamento

O rato (mouse) original possuia dois discos que rolavam nos eixos X e Y e tocavam diretamente na superfície. O modelo mais conhecido de rato é provavelmente o mouse baseado em uma esfera, que roda livremente, mas que na prática gira dois discos que ficam em seu interior. O movimento dos discos pode ser detectado tanto mecanicamente quanto por meio ótico.
Os modelos mais modernos de mouse são totalmente óticos, não tendo peças móveis. De modo muito simplificado, eles tiram fotografias que são comparadas e que permitem deduzir o movimento que foi feito. O rato (mouse) ótico não é uma invenção tão moderna quanto parece: já no início da década de 90 a Sun fornecia máquinas com um rato ótico que exigia um mousepad especial, com uma padronagem matricial. O rato ótico atual, porém, usa uma tecnologia muito mais avançada que pode funcionar em qualquer superfície não reflexiva.
História

O rato (mouse) foi inventado por Douglas Engelbart, sendo a patente americana 3.541.541 de 1970
O rato (mouse) é, provavelmente a peça de hardware do computador que mais utilizamos. Seu inventor, Douglas Engelbart, apresentou-o pela primeira vez em 1968 como "XY Position Indicator For A Display System". Era uma caixinha de madeira e tinha apenas um botão. O invento de Engelbart ficou sem muita utilização devido a falta de necessidade de tal dispositivo. Afinal a maioria dos computadores utilizavam apenas textos sem cursores na tela.
A partir da primeira metade da década de 80, mais precisamente em 1983 a Apple passou a utilizar o mouse como dispositivo apontador em seus micros Lisa. De de lá pra cá o nosso velho e querido mouse, ou "XY Position Indicator For A Display System", tornou-se parte integrante dos atuais PCs.
O Windows da Microsoft foi criado à volta dele e navegar na Internet seria impossível sem um rato (mouse). Pode-se dizer que a partir do lançamento do Windows 3.1, em abril de 1992, o lugar do mouse estava assegurado.
Na época Douglas Engelbart vendeu a patente do "X-Y Position Indicator" (rato/mouse) por US$ 10.000.
Nestes trinta e quatro anos centenas de milhões de computadores e certamente um número igual ou maior de mouses foram vendidos. Se Engelbart tivesse ficado com a patente, teria ficado muito rico.
Em 10 de abril de 1997, Engelbart recebeu em Washington o prêmio Lemelson-MIT de US$ 500 mil, um dos principais prêmios do mundo para inventores.
Em trinta e poucos anos a evolução do mouse não foi grande. Na verdade isto é um atestado de genialidade a Douglas Engelbart.
Vamos tentar por em ordem cronológica as mudanças:
Esfera: Ganhou uma esfera, para que pudesse transmitir com mais precisão os movimentos.
Trackball: Inventa-se o Trackball, um mouse de "cabeça pra baixo". Os movimentos são conseguidos usando-se o polegar diretamente na esfera. Algumas pessoas se sentem mais a vontade do que com o mouse.
Sem fio: A opção de não ter mais um fio entre o mouse e o micro. O mouse sem fio envia as informações para a base e esta se encarrega de passar para o computador as informações.
Ergonomia: Tanto os mouses como os trackballs passam a ter desenhos mais ergométricos, se adaptando mais aos usuários
Scroll: Roda usada para rolar a tela.
Óptico: A esfera desaparece e todo o conjunto mecânico que era responsável pela leitura do movimento passa a ser óptico. O sistema óptico, emite um feixe que "lê" em até 2000 vezes por segundo a superfície. Através desta leitura é que é detectado o movimento.

Plotters

Plotters é impressoras de grande formato.Uma plotter é uma impressora destinada a imprimir desenhos em grandes dimensões, com elevada qualidade e rigor, como por exemplo plantas arquitetônicas, mapas cartográficos, projectos de engenharia e grafismo.
Primeiramente destinada a impressão de desenhos vetoriais, actualmente encontram-se em avançado estado de evolução, permitindo impressão de imagens em grande formato com qualidade fotográfica, chegando a 2400 dpis de resolução.
Conhecidas como plotters de impressão, dão saída como as impressoras desktop convencionais, utilizando programas específicos que aceitam arquivos convencionais de imagem como TIF, JPG, DWG EPS e outros. Essas impressoras podem usar diversos suportes como papel comum, fotográfico, Pelicula, Vegetal, auto-adesivos, lonas e tecidos especiais.
Uma outra variação é a plotter de recorte, no qual uma lâmina recorta adesivos de acordo com o que foi desenhado previamente no computador, através de um programa específico. O material assim produzido é utilizado por exemplo na personalização de frotas de veículos e ambientes comerciais, como fachadas, vitrines, confecção de banners, luminosos, placas, faixas, entre outros.
Plotters de corte

Impressoras


Uma impressora ou dispositivo de impressão é um periférico que, quando conectado a um computador ou a uma rede de computadores, tem a função de dispositivo de saída, imprimindo textos, gráficos ou qualquer outro resultado de uma aplicação.
Herdando a tecnologia das máquinas-de-escrever, as impressoras sofreram drásticas mutações ao longo dos tempos. Também com o evoluir da computação gráfica, as impressoras foram-se especializando a cada uma das vertentes. Assim, encontram-se impressoras optimizadas para desenho vectorial e para raster, e outras optimizadas para texto.
A tecnologia de impressão foi incluída em vários sistemas de comunicação, como o fax.
Características
As impressoras são tipicamente classificadas quanto à escala cromática (em cores ou em preto-e-branco), páginas por minuto (medida de velocidade) e tipo.

Bidirect print
Bidirect print consiste na impressão bidirecional. Quando o cabeçote da impressora vai para a direita ele imprime e quando retorna para esquerda também é feita a impressão. Este expediente tecnológico torna as impressoras mais rápidas.
Outros tipos de impressora

Impressoras de cera térmica
Estas impressoras são mais usadas para transparências em apresentações empresariais e para prova de cor (criação de documentos e imagens teste para uma inspeção de qualidade antes do envio dos documentos mestre para serem impressos em impressoras industriais offset de quatro cores). As impressoras de cera térmica utilizam tambores CMYK direcionados por uma fita, e papel ou transparência especialmente cobertos. A cabeça de impressão contém elementos quentes que derretem cada cor de cera no papel conforme ele rola pela impressora. Elas são muitos úteis em lojas comercias onde são impressas notas de recibo comercial.
Impressoras dye-sublimation
Usadas em empresas como agências de serviço — onde a qualidade profissional dos documentos, panfletos e apresentações é mais importante que o custo dos consumíveis — as impressoras dye-sublimation (ou dye-sub) são os cavalos de batalha da impressão CMYK de qualidade. Os conceitos por trás das impressoras dye-sublimation são similares aos das impressoras de cera térmica, exceto pelo uso de filme dye plástico difusivo ao invés de cera colorida. A cabeça de impressão aquece o filme colorido e vaporiza a imagem em papel especialmente coberto.
A dye-sub é bastante conhecida no mundo do design e publicações, assim como no campo da pesquisa científica, onde é necessário ter precisão e detalhes. Tais detalhes e qualidade de impressão têm um preço, já que as impressoras dye-sub também são conhecidas por seus altos custos por página.

Impressoras de tinta sólida
Usadas principalmente nos setores de embalagens e design industrial, as impressoras de tinta sólida são famosas por imprimir numa variedade de tipos de papel. As impressoras de tinta sólida, como o nome indica, usam espetos de tinta endurecidos, que são derretidos e espirrados através de pequenos bocais na cabeça de impressão. O papel é então enviado através de um rolamento fusor, que por sua vez força a tinta sobre o papel.
A impressora de tinta sólida é ideal para provas e protótipos de novos designs de embalagens de produtos. Sendo assim, a maioria das empresas de serviços não tem necessidade deste tipo de impressora.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Placas Gráficas







A função das placas gráficas é a de construir as imagens que são apresentadas nos monitores dos computadores. O conteúdo dessa memória está sempre a ser actualizado pela placa gráfica e por ordem do processador. Quanto mais memória de vídeo existir no sistema, melhor é a resolução e mais cores são possíveis de representar.




Características das Placas Gráficas ou de Vídeo




As placas de vídeo modernas são as do tipo SVGA (Super VGA), que por sua vez derivam das placas VGA. A diferença entre as actuais placas SVGA e as antigas placas VGA é o maior número de cores e maiores resoluções que podem utilizar. Além disso, as placas SVGA modernas possuem recursos avançados, como aceleração de vídeo, aceleração 2D e aceleração 3D.
A principal característica das placas SVGA é a obtenção de modos gráficos com alta resolução e elevado número de cores. Enquanto as placas VGA podiam operar com 256 cores apenas na resolução de 320x200, as placas SVGA do início dos anos 90 apresentavam 256 cores simultâneas nas resoluções de 640x480, 800x600 e 1024x768, desde que equipadas com quantidade suficiente de memória de vídeo. Para chegar a 1024x768 com 256 cores, é necessário 1 MB de memória de vídeo. Com 512 kB de memória de vídeo, é possível utilizar 256 cores até à resolução de 800x600. As placas SVGA produzidas a partir de 1994 passaram a utilizar 2 MB, 4 MB, 8 MB e 16 MB de memória de vídeo, podendo operar com um elevadíssimo número de cores e resoluções mais altas.
As primeiras placas VGA e SVGA utilizavam o barramento ISA, em versões de 8 e de 16 bits. Rapidamente surgiu o barramento VLB (VESA Local Bus). No final de 1993, surgiram várias placas SVGA VLB. Estas placas dominaram o mercado durante 1994 e até meados de 1995, passando a dar lugar aos modelos PCI. Depois da popularização do Pentium II, passaram a ter bastante sucesso as placas de vídeo com barramento AGP.


Evolução das placas gráficas





Aceleradoras gráficas 2D (bidimensionais)



A partir de 1994, todas as novas placas SVGA passaram a ser aceleradoras gráficas. Até então, essas placas limitavam-se a exibir os dados existentes na sua memória de vídeo. Cabia ao processador o trabalho de construir as imagens, pixel a pixel. Os chips gráficos produzidos a partir de então passaram a ajudar bastante o processador na geração das imagens. São capazes de realizar sózinhos operações repetitivas, como o controle do cursor do mouse, preenchimento de polígonos, aplicação de ícones e outras tarefas típicas do Windows. Como essas operações são executadas por hardware, a velocidade da sua execução é muito maior que a obtida com o uso do processador.




Aceleradoras gráficas 3D (tridimensionais)





Visando obter gráficos tridimensionais com maior velocidade e maior realismo, principalmente para utilização em jogos, muitos chips gráficos novos passaram a realizar operações tridimensionais. Uma das principais funções desses novos chips gráficos é a aplicação de texturas sobre polígonos localizados no espaço tridimensional, tendo em conta a quantidade de luz, correção de perspectiva e outros factores complexos que, de outra forma, ocupariam muito tempo do processador. Graças a estes novos chips gráficos (que também aceleram os gráficos 2D), o processador pode ficar ocupado com os cálculos das coordenadas tridimensionais dos elementos da imagem, deixando o trabalho de preenchimento de cores e texturas para o chip gráfico. Com isso, a velocidade de geração das imagens é bem maior.



Exibição de vídeo, saída para TV e captura de vídeo


Muitas placas de vídeo modernas são capazes de exibir imagens provenientes de uma câmara ou VCR, sintonizar emissoras de TV e digitalizar as imagens provenientes dessas fontes, armazenando-as em arquivos.