Património Religioso
- Igreja paroquial- Capela do Senhor do Socorro- Capela de Santo Amaro- Capela de Nossa Senhora das Dores- Capela de Nossa Senhora da Esperança- Capela de Nossa Senhora de Guadalupe- Capela de Nossa Senhora da Conceição- Capela São Simão Apóstolo- Capela Igreja Presbeteriana de Alhadas- Capela Igreja Matriz (séc. XVIII)
Património Histórico
- Dólmen das Carniçosas- Fonte de S. João- Fonte de Ramiro- Moinhos de Água
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Caracterizações de Alhadas
População: 5000
Actividades económicas: Indústria de madeiras, metalomecânica, construção civil, comércio, extracção de areias, panificação, cerâmica, pirotécnia e agricultura
Festas e Romarias: S. Pedro (29 de Junho), Nossa Senhora das Dores (Maio), Nossa Senhora da Esperança (1º domingo de Agosto), Santo Amaro (Janeiro), Nossa Senhora de Guadalupe (último domingo de Dezembro) e São Simão (Julho)
Património: Igreja paroquial, capelas do Senhor do Socorro, de Santo Amaro, de Nossa Senhora das Dores, de Nossa Senhora da Esperança, de Nossa Senhora de Guadalupe, de Nossa Senhora da Conceição, e de São Simão Apóstolo, Igreja Presbeteriana de Alhadas, Igreja Matriz (séc. XVIII) Dólmen das Carniçosas e Fonte de S. João
Outros Locais: Moinhos de água, fontes de São João e de Ramiro
Gastronomia: Sarrabulho, bolos das Alhadas, vinhos da região a destacar "O Palhete", rosquinhas, bolos e tortas de Alhadas, pão das Alhadas, broa das Alhadas e arroz de cabidela
Artesanato: Cestaria, tapeçaria, cantaria e bordados
Colectividades: Rancho Folc. “Bago de Ouro”, Filarmónica Boa União Alhadense, Rancho Folc. “As Morenitas da Gândara”, Ateneu Alhadense, Clube Recr. Instrução Alhadense, Assoc. Cult. Recr. Desportiva e Social Carvalhense, Sociedade Boa União Alhadense, Grupo Cultural e Recr. do Pincho e Grupo Instrução União Cacrirense e Grupo Cultural e Recreativo do Pincho
Orago: S. Pedro
Actividades económicas: Indústria de madeiras, metalomecânica, construção civil, comércio, extracção de areias, panificação, cerâmica, pirotécnia e agricultura
Festas e Romarias: S. Pedro (29 de Junho), Nossa Senhora das Dores (Maio), Nossa Senhora da Esperança (1º domingo de Agosto), Santo Amaro (Janeiro), Nossa Senhora de Guadalupe (último domingo de Dezembro) e São Simão (Julho)
Património: Igreja paroquial, capelas do Senhor do Socorro, de Santo Amaro, de Nossa Senhora das Dores, de Nossa Senhora da Esperança, de Nossa Senhora de Guadalupe, de Nossa Senhora da Conceição, e de São Simão Apóstolo, Igreja Presbeteriana de Alhadas, Igreja Matriz (séc. XVIII) Dólmen das Carniçosas e Fonte de S. João
Outros Locais: Moinhos de água, fontes de São João e de Ramiro
Gastronomia: Sarrabulho, bolos das Alhadas, vinhos da região a destacar "O Palhete", rosquinhas, bolos e tortas de Alhadas, pão das Alhadas, broa das Alhadas e arroz de cabidela
Artesanato: Cestaria, tapeçaria, cantaria e bordados
Colectividades: Rancho Folc. “Bago de Ouro”, Filarmónica Boa União Alhadense, Rancho Folc. “As Morenitas da Gândara”, Ateneu Alhadense, Clube Recr. Instrução Alhadense, Assoc. Cult. Recr. Desportiva e Social Carvalhense, Sociedade Boa União Alhadense, Grupo Cultural e Recr. do Pincho e Grupo Instrução União Cacrirense e Grupo Cultural e Recreativo do Pincho
Orago: S. Pedro

Brasão
Escudo de verde, anta arqueológica de prata, realçada de negro, representa a antiguidade do povoamento e o interesse arqueológico de Alhadas; roda de azenha de prata, realçada de negro, representa as actividades económicas exercidas na vila, desde as mais artesanais até aquelas em que a indústria predomina; gleba de trigo de ouro, representam a agricultura e a excelente qualidade dos seus produtos.
Coroa: mural de prata de quatro torres.
Listel: branco, com a legenda a negro: "ALHADAS".
Escudo de verde, anta arqueológica de prata, realçada de negro, representa a antiguidade do povoamento e o interesse arqueológico de Alhadas; roda de azenha de prata, realçada de negro, representa as actividades económicas exercidas na vila, desde as mais artesanais até aquelas em que a indústria predomina; gleba de trigo de ouro, representam a agricultura e a excelente qualidade dos seus produtos.
Coroa: mural de prata de quatro torres.
Listel: branco, com a legenda a negro: "ALHADAS".
Associações de Alhadas
- Rancho Folc. “Bago de Ouro”
- Filarmónica Boa União Alhadense
- Rancho Folc. “As Morenitas da Gândara”
- Ateneu Alhadense
- Clube Recr. Instrução Alhadense
- Assoc. Cult. Recr. Desportiva e Social Carvalhense
- Sociedade Boa União Alhadense
- Grupo Instrução União Caceirense
- Grupo Cultural e Recreativo do Pincho
- Filarmónica Boa União Alhadense
- Rancho Folc. “As Morenitas da Gândara”
- Ateneu Alhadense
- Clube Recr. Instrução Alhadense
- Assoc. Cult. Recr. Desportiva e Social Carvalhense
- Sociedade Boa União Alhadense
- Grupo Instrução União Caceirense
- Grupo Cultural e Recreativo do Pincho
História de Alhadas

História
Remontam ao século XI as mais antigas referências conhecidas respeitantes à vila de Alhadas. Terra de campos férteis e aprazíveis, terá atraído desde tempos milenários a fixação do homem. Da ocupação romana e mourisca existem vestígios bem evidentes, como o Dól-men das Carniçosas, designado localmente como “Cemitério dos Mouros”. Assentes principalmente na tradição, aparecem várias versões da origem toponímica de Alhadas. O seu nome é atribuído à palavra árabe “Alheda”, que significa limite, ou “hadda”, terminar. Ou, segundo outros, terá existido uma aliança entre Ela e os coutos de Maiorca e Quiaios, para uma defesa mais eficaz em conjunto das três povoações, para melhor resistir às arremetidas dos árabes, a que se daria o nome de “alliados” -”Alliadas”, o que por corrupção linguística teria originado o vocábulo Alhadas. As referências escritas ao nome de Alliadas só se encontram nos registos do reino a partir do século XII. Conheceu momentos de honra e glória, foi couto, teve foral em 23 de Agosto de 1514, dado por D. Manuel I, foi vila e sede de concelho. Em 1721, a freguesia de Alhadas era assim descrita pelo seu pároco Luís da Fonseca Cortez: “ Há sete ermidas, todas do povo, e entre estas uma de Nossa Senhora de Guadalupe imagem milagrosa e a que concorre alguma gente para se livrar de maleitas. A freguesia consta de quatrocentos e vinte e oito fogos não entrando neste número Vila Verde, lugar que tem com seus arrabaldes oitenta e seis fogos, os quais meio ano são fregueses desta igreja e outro meio ano de S. Julião da Figueira. (...) Na igreja não há mais do que uma sepultura, que conforme consta do letreiro que tem mandou fazer um João de S. Miguel para ser sepultado e sua mulher Ana de Lemos e hoje é de seus herdeiros e descendentes. Não há cartório nem livro algum de que conste algum privilégio ou prerrogativa que lhe fosse concedida. A igreja não é colegiada nem tem benefício algum e nela não há mais do que um coadjutor apresentado pelos párocos. Há seis livros de baptizados, defuntos e casados dos quais o mais antigo dos casados principia no ano de 1671, o mais antigo dos defuntos no ano de 1674 e assim continuam até ao ano presente”. Por sua vez, o Pe. Luís Cardoso, no Dicionário Geográfico, em 1747, refere-se a Alhadas nestes termos: “ Chama-se esta terra Couto de Alhadas, pela mercê que lhe fez uma senhora duquesa... Alhadas ou Achadas (como lhe chamam os estatutos da Ordem de Cristo) ou Couto das Alhadas. Freguesia na província da Beira, bispado e comarca da cidade de Coimbra, arcediago do Vouga, termo da vila de Montemor-o-Velho, onde pertencem todas as causas crimes. É lugar d'El Rei e está situada em campina cercada em roda de montes, e em toda a freguesia vivem quinhentos vizinhos”. Alhadas foi berço de gente ilustre, de que é justo salientar o Mestre Alhadas, escultor e santeiro, e Mário Augusto, pintor. Tiveram ainda fama as lavadeiras e as padeiras de Alhadas. A broa e o pão, devido à qualidade dos cereais, à pureza das suas águas e ao seu modo de fabricação, fizeram jus ao longo de séculos a uma qualidade que ainda hoje teima em se manter como ex-libris das Alhadas. A fama do seu vinho palhete, espirituoso, todavia, perdeu-se quase totalmente. A povoação de Alhadas foi elevada a vila em 30 de Junho de 1989, culminando um processo de assinalável desenvolvimento local. E foi criado o respectivo brasão. Como é referido num desdobrável distribuído pela junta de freguesia na comemoração do 4.º aniversário da reelevação de Alhadas a vila: “Assim, nasceu da autoria do conceituado artista figueirense, Francisco Simões, o bonito brasão aprovado em assembleia de freguesia, criado numa feliz interpretação da história local, observando as regras da heráldica nacional. Os motivos aparecem esteticamente estilizados dentro do escudo peninsular, encimado por uma coroa mural em projecção planificada em linhas sóbrias e bem lançadas. À nossa vila, sede de junta de freguesia, compete-lhe ostentar a coroa mural de prata de quatro torres. No listel que figura por baixo do escudo paralelo ao bordo semicircular está inscrito o nome e a categoria da localidade — Vila de Alhadas. A simbologia do nosso brasão é duma leitura fácil. Como porta de entrada e ao mesmo tempo a servir de abrigo, temos a serra, no plano inferior aparece a representação da anta, a lembrar o dólmen das Carniçosas e, ainda mais abaixo, os campos verdejantes; lateralmente e em grande plano, a roda de água que faz andar a mó do moinho; ao centro duas espigas de trigo; no plano superior o firmamento e o sol, sinal de vida”. A freguesia de Alhadas é a de maior população entre as freguesias rurais, a mais dispersa por lugares, com 36 povoações, a segunda maior do concelho em área, logo a seguir a Quiaios.
_Alhadas_
Introdução
Situada na zona centro do concelho da Figueira da Foz, Alhadas é conhecida pelos seus vestígios neolíticos bem como pelos famosos bolos. Eminentemente rural, a freguesia tem o seu nome ligada à luta contra a ditadura salazarista pois foi esconderijo de muitos opositores ao regime, entre os quais Álvaro Cunhal que aqui se alojou em casa de um ex-companheiro de tropa.
Um pouco de história
O povoamento da área da freguesia presume-se muito antigo devido, nomeadamente, aos dólmens e vestígios neolíticos ali encontrados. Elevada a vila no século XII, sob o domínio de D. Fraile Pais, Alhadas obteve foral de D. Manuel I em 1514. Até 1853 pertenceu ao concelho de Maiorca mas a partir dessa data passou a integrar o da Figueira da Foz.
Património e locais de interesse
A Igreja Matriz da sede de freguesia, edificada no século XVIII e remodelada um século mais tarde, é dedicada a São Pedro, padroeiro das Alhadas. No seu interior possui três capelas, duas do lado esquerdo e uma do lado direito. Pelos vários lugares que compõem a freguesia existem várias capelas, sendo de destacar a de Nossa Senhora de Guadalupe à qual aparece ligada uma lenda: conta o povo que num canavial apareceu uma imagem que os habitantes locais resolveram guardar. Só que a imagem nunca ficava no local onde era colocada tendo a população decidido erguer uma capela em honra da santa. Outros templos dignos de registo são os de Nossa Senhora da Esperança, no lugar de Esperança, um edifício que apresenta no seu interior esculturas do século XVII, bem como a Capela de São Simão Apóstolo (Carvalhais), Senhor do Socorro (Alhadas de Cima), datada de 1843, e Santo Amaro, em Santo Amaro da Amoreira. Em Caceira, junto à estrada nacional 111, encontra-se a Capela de Nossa Senhora da Conceição, edificada pelo povo na década de 60 com dinheiros provenientes de leilões e de recolhas porta a porta.
Colectividades e associações
A caminho do século e meio de vida vai a Boa União Alhadense que integra no seu seio uma banda filarmónica de existência quase tão antiga como a da própria colectividade. O teatro e expressão dramática encontra eco no Ateneu Alhadense enquanto que Clube Recreativo Instrução Alhadense (CRIA) destaca-se pelas actividades desportivas mas também pelas de carácter social e comunitário. Na povoação do Carvalhal destaque para a Sociedade Recreativa Instrução Carvalhense, que possui parque de jogos junto do qual funciona ainda um posto médico, e em Caceira o Grupo Instrução União Caceirense. No âmbito do apoio social, a freguesia possui um centro de dia e , em Alhadas de Baixo, aquele que foi o primeiro Jardim-Escola João de Deus a ser edificado numa aldeia de Portugal.
Festas e romarias
Além dos bailes realizados pelas colectividades acima referidas com carácter mais ou menos periódico, no último domingo de Maio festeja-se em Caceira a Nossa Senhora da Conceição. São Pedro, padroeiro das Alhadas, é festejado em finais de Junho enquanto que, no Carvalhal, Julho é o mês das festas em honra de São Simão.
Situada na zona centro do concelho da Figueira da Foz, Alhadas é conhecida pelos seus vestígios neolíticos bem como pelos famosos bolos. Eminentemente rural, a freguesia tem o seu nome ligada à luta contra a ditadura salazarista pois foi esconderijo de muitos opositores ao regime, entre os quais Álvaro Cunhal que aqui se alojou em casa de um ex-companheiro de tropa.
Um pouco de história
O povoamento da área da freguesia presume-se muito antigo devido, nomeadamente, aos dólmens e vestígios neolíticos ali encontrados. Elevada a vila no século XII, sob o domínio de D. Fraile Pais, Alhadas obteve foral de D. Manuel I em 1514. Até 1853 pertenceu ao concelho de Maiorca mas a partir dessa data passou a integrar o da Figueira da Foz.
Património e locais de interesse
A Igreja Matriz da sede de freguesia, edificada no século XVIII e remodelada um século mais tarde, é dedicada a São Pedro, padroeiro das Alhadas. No seu interior possui três capelas, duas do lado esquerdo e uma do lado direito. Pelos vários lugares que compõem a freguesia existem várias capelas, sendo de destacar a de Nossa Senhora de Guadalupe à qual aparece ligada uma lenda: conta o povo que num canavial apareceu uma imagem que os habitantes locais resolveram guardar. Só que a imagem nunca ficava no local onde era colocada tendo a população decidido erguer uma capela em honra da santa. Outros templos dignos de registo são os de Nossa Senhora da Esperança, no lugar de Esperança, um edifício que apresenta no seu interior esculturas do século XVII, bem como a Capela de São Simão Apóstolo (Carvalhais), Senhor do Socorro (Alhadas de Cima), datada de 1843, e Santo Amaro, em Santo Amaro da Amoreira. Em Caceira, junto à estrada nacional 111, encontra-se a Capela de Nossa Senhora da Conceição, edificada pelo povo na década de 60 com dinheiros provenientes de leilões e de recolhas porta a porta.
Colectividades e associações
A caminho do século e meio de vida vai a Boa União Alhadense que integra no seu seio uma banda filarmónica de existência quase tão antiga como a da própria colectividade. O teatro e expressão dramática encontra eco no Ateneu Alhadense enquanto que Clube Recreativo Instrução Alhadense (CRIA) destaca-se pelas actividades desportivas mas também pelas de carácter social e comunitário. Na povoação do Carvalhal destaque para a Sociedade Recreativa Instrução Carvalhense, que possui parque de jogos junto do qual funciona ainda um posto médico, e em Caceira o Grupo Instrução União Caceirense. No âmbito do apoio social, a freguesia possui um centro de dia e , em Alhadas de Baixo, aquele que foi o primeiro Jardim-Escola João de Deus a ser edificado numa aldeia de Portugal.
Festas e romarias
Além dos bailes realizados pelas colectividades acima referidas com carácter mais ou menos periódico, no último domingo de Maio festeja-se em Caceira a Nossa Senhora da Conceição. São Pedro, padroeiro das Alhadas, é festejado em finais de Junho enquanto que, no Carvalhal, Julho é o mês das festas em honra de São Simão.
Alhadas
As Alhadas são uma freguesia portuguesa do concelho da Figueira da Foz, com 29,09 km² de área e 4 069 habitantes (2001). Densidade: 139,9 hab/km².
Alhadas foi elevada a vila no século XII, sob o domínio de D. Fraile Pais. Em documentos medievais, como o foral concedido a Montemor-o-Velho, por D. Teresa e D. Branca, Alhadas e Maiorca são já referidas.
Aliadia (Alhadinha) terá sido o primeiro nome de Alhadas. Depois de ser tornado vila, em meados do século XII, foi considerada ou designada como Couto de Alhadas. Foi sede de concelho até ao início do século XIX, passando então a freguesia do extinto concelho de Maiorca até 1853 e recebeu foral de D. Manuel I, em Agosto de 1514.
Na sua história mais recente, como curiosidade regista-se o facto de Alhadas ter sido um esconderijo para muitos daqueles que procuravam a liberdade aquando da ditadura salazarista. Álvaro Cunhal, por exemplo, esteve hospedado nessa época, na casa de um ex-companheiro de tropa, na serra das Alhadas.
A 30 de Junho de 1989, a freguesia voltou a ter o título de vila. O termo topónimo, "Alhadas", tem várias versões, poderá ser um termo medievo "Alhadias", designativo de uma lendária aliança estabelecida entre a referida povoação com Maiorca e Quiaios, para uma mais sólida defesa perante as investidas mouriscas, no período da reconquista cristã. No entanto o nome de Alhadas poderá derivar do vocábulo árabe "Alheda", do verbo "hadda" que quer dizer militar, terminal ou limite.
Em 12 de Julho de 1997 foi desanexada das Alhadas a vizinha freguesia dos Moinhos da Gândara.
Alhadas foi elevada a vila no século XII, sob o domínio de D. Fraile Pais. Em documentos medievais, como o foral concedido a Montemor-o-Velho, por D. Teresa e D. Branca, Alhadas e Maiorca são já referidas.
Aliadia (Alhadinha) terá sido o primeiro nome de Alhadas. Depois de ser tornado vila, em meados do século XII, foi considerada ou designada como Couto de Alhadas. Foi sede de concelho até ao início do século XIX, passando então a freguesia do extinto concelho de Maiorca até 1853 e recebeu foral de D. Manuel I, em Agosto de 1514.
Na sua história mais recente, como curiosidade regista-se o facto de Alhadas ter sido um esconderijo para muitos daqueles que procuravam a liberdade aquando da ditadura salazarista. Álvaro Cunhal, por exemplo, esteve hospedado nessa época, na casa de um ex-companheiro de tropa, na serra das Alhadas.
A 30 de Junho de 1989, a freguesia voltou a ter o título de vila. O termo topónimo, "Alhadas", tem várias versões, poderá ser um termo medievo "Alhadias", designativo de uma lendária aliança estabelecida entre a referida povoação com Maiorca e Quiaios, para uma mais sólida defesa perante as investidas mouriscas, no período da reconquista cristã. No entanto o nome de Alhadas poderá derivar do vocábulo árabe "Alheda", do verbo "hadda" que quer dizer militar, terminal ou limite.
Em 12 de Julho de 1997 foi desanexada das Alhadas a vizinha freguesia dos Moinhos da Gândara.
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