Instalado em 1983 pela Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, o Parque Biológico de Gaia abriu as portas inicialmente com dois hectares.
Entre 1997 e 1998, o Parque levou a cabo um ambicioso programa para melhorar as condições de recepção de visitantes, reabrindo ao público dotado de um Centro de Acolhimento - com auditório, salas de exposições, condições de alojamento, posto de venda, bar e esplanada - e com a sua área ampliada para 35 hectares.
A necessidade da existência do Parque começou a ser sentida a partir dos anos 70, quando escolas e outras instituições começaram a solicitar às Associações de Defesa do Ambiente e outros organismos de Conservação da Natureza a organização de aulas de campo e visitas de estudo a locais adequados. Perante essas solicitações, no Norte foram realizadas acções de contacto com a natureza no Parque Nacional de Peneda-Gerês, na Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto, na Barrinha de Esmoriz, e na Serra de S. Justa, entre outros locais. Nem sempre porém esses sítios estavam preparados e equipados para o objectivo que os norteava: faltavam-lhes centros de acolhimento, percursos marcados, informação e equipamentos para desenvolvimento de actividades conexas.
Pensou-se então em procurar na periferia do Porto, na área rural-urbana, onde se situam as velhas quintas abandonadas, um local disponível para a instalação de um "equipamento de educação ambiental". Não havia qualquer projecto nem modelo pré-fixado para o "equipamento" pretendido, mas tão-só algumas ideias:
- Mostrar a natureza próxima da cidade, sem fazer porém uma reserva natural;
- Mostrar a fauna, sem fazer porém um jardim zoológico;
- Mostrar a flora selvagem, sem fazer porém um jardim botânico;
- Preservar e mostrar o património cultural, sem fazer porém um museu ou eco-museu;
Então, em 1982, a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia sugeriu a possibilidade do projecto arrancar numa velha quinta que acabava de ser comprada para instalação do horto municipal; a localização era conveniente, a paisagem interessante, a dimensão apropriada. Perante a total falta de experiência, em Portugal, relativa a centros de iniciação ambiental, optou-se, com o apoio do Comité dos Desafios da Sociedade Moderna, da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), por efectuar uma visita de estudo a diversos equipamentos com finalidades semelhantes espalhados pela Europa, no fito de recolher as ideias que a eles presidiram. O projecto Parque Biológico, finalmente concluído no final de 1983, é o resultado de todas estas experiências visitadas.
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Parque Bilógico de Gaia
Situado na periferia da cidade de Vila Nova de Gaia, freguesias de Avintes e Vilar de Andorinho, o Parque Biológico estende-se pelo vale do rio Febros, um afluente da margem esquerda do Douro, em cuja proximidade se disseminam velhas casas rurais, moinhos e engenhos de buchas. Os troços da magnífica paisagem de que ainda hoje podemos fruir são o fruto da acção do Homem sobre a natureza, na sua busca de melhores condições para a agricultura, a criação de gado, a moagem e, em geral, para todas as suas actividades. Durante séculos, quem por aqui se deteve - por exemplo as gentes que ergueram a Mamoa de Lijo (dólmen descrito num documento de 1116, localizado perto do Parque Biológico e hoje desconhecido); que construíram o Castro do Guedes (aldeia fortificada pré-romana, localizada a 500 m do Parque); que povoaram a "villa abientes" doada por D. Gundesindo ao Mosteiro da Lavra no ano de 897; que demandaram Santiago de Compostela pela "Estrada de Viseu" (a qual cruza o Parque) - procedeu ao arroteio dos bosques e florestas, à construção de muros e socalcos, à abertura de minas e poços, à modelação e fixação do leito do rio Febros para a instalação de moinhos, e à substituição das espécies vegetais originais por outras com maior interesse agrícola ou florestal.
A altitude do Parque varia somente entre os 47,8 m e os 98 m e o seu relevo é em grande parte artificial, uma vez que os antigos lavradores armaram o terreno em socalcos. Do ponto de vista climatológico, o Parque Biológico situa-se numa região de clima geral marítimo-atlântico, caracterizado por um Verão fresco e um Inverno agradável, e uma precipitação superior a 1000 mm. As brumas são frequentes, mesmo no Verão, e ar é bastante húmido todo o ano.
O Parque está contudo situado numa zona microclimática parcialmente protegida dos ventos atlânticos pela sua baixa altitude e pela presença de uma pequena montanha (Monte da Virgem, 233 m); os sinais de clima continental fazem já notar-se, através de temperaturas mais extremas do que no resto da região.
A altitude do Parque varia somente entre os 47,8 m e os 98 m e o seu relevo é em grande parte artificial, uma vez que os antigos lavradores armaram o terreno em socalcos. Do ponto de vista climatológico, o Parque Biológico situa-se numa região de clima geral marítimo-atlântico, caracterizado por um Verão fresco e um Inverno agradável, e uma precipitação superior a 1000 mm. As brumas são frequentes, mesmo no Verão, e ar é bastante húmido todo o ano.
O Parque está contudo situado numa zona microclimática parcialmente protegida dos ventos atlânticos pela sua baixa altitude e pela presença de uma pequena montanha (Monte da Virgem, 233 m); os sinais de clima continental fazem já notar-se, através de temperaturas mais extremas do que no resto da região.
Marcadores:
Parque Biológico de Gaia
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Obesidade
Obesidade, nediez ou pimelose (tecnicamente, do grego pimelē = gordura e ose = processo mórbido) é uma condição na qual a reserva natural de energia, armazenada em forma de gordura em humanos e outros mamíferos, aumenta até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de saúde ou ao aumento da taxa de mortalidade.
Apesar de se tratar de uma condição clínica individual, é visto, cada vez mais, como um sério e crescente problema de saúde pública: excesso de peso predispõe o organismo a uma série de doenças, em particular doença cardiovascular, diabetes mellitus tipo 2, apnéia do sono e osteoartrite.
A obesidade pode ser definida em termos absolutos e relativos. Na prática, a obesidade é avaliada em termos absolutos pelo IMC (índice de massa corporal) e também pela sua distribuição na circunferência da cintura ou pela razão entre as circunferências da cintura e do quadril. Além disso, a presença de obesidade deve ser avaliada enquanto factor de risco cardiovascular e outras condições médicas que podem aumentar o risco de complicações.
Apesar de se tratar de uma condição clínica individual, é visto, cada vez mais, como um sério e crescente problema de saúde pública: excesso de peso predispõe o organismo a uma série de doenças, em particular doença cardiovascular, diabetes mellitus tipo 2, apnéia do sono e osteoartrite.
A obesidade pode ser definida em termos absolutos e relativos. Na prática, a obesidade é avaliada em termos absolutos pelo IMC (índice de massa corporal) e também pela sua distribuição na circunferência da cintura ou pela razão entre as circunferências da cintura e do quadril. Além disso, a presença de obesidade deve ser avaliada enquanto factor de risco cardiovascular e outras condições médicas que podem aumentar o risco de complicações.
Ataque Cardiaco
Um ataque cardíaco acontece quando parte de seu coração não recebe oxigênio em quantidade suficiente.O coração é um músculo e como os outros do corpo, precisa de oxigênio, que é fornecido pelo sangue dos vasos sangüíneos, conhecidos como artérias coronárias. Um coágulo sangüíneo em uma dessas artérias pode bloquear o fluxo de sangue para o músculo cardíaco o que acarreta prejuízos ao coração e a depender do tempo de duração deste bloqueio, uma parte do coração morre fazendo com que pare de funcionar corretamente.Ataques cardíacos podem ocorrer caso seu coração passe a precisar subitamente de mais oxigênio durante exercícios intensos. Tanto homens como mulheres têm ataques cardíacos, risco este que aumentam com a idade.Placas (fragmentos de colesterol) podem crescer no interior das artérias diminuindo seu diâmetro. Além disso , coágulos sangüíneos podem então se formar nesta artéria estreitada e bloqueá-la.
Os sintomas são:
- Dor no meio do peito.
- Dor no ombro, braço, barriga ou mandíbula.
- Falta de ar.
- Suor intenso.- Náuseas.
- Fraqueza ou tonteira.
- Palidez.
Ataques cardíacos são possíveis durante descanso ou exercícios, portanto é importante que mantenha seu médico informado de possíveis riscos.
Os sintomas são:
- Dor no meio do peito.
- Dor no ombro, braço, barriga ou mandíbula.
- Falta de ar.
- Suor intenso.- Náuseas.
- Fraqueza ou tonteira.
- Palidez.
Ataques cardíacos são possíveis durante descanso ou exercícios, portanto é importante que mantenha seu médico informado de possíveis riscos.
Hipertensão
A hipertensão arterial (HTA) ou hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma das doenças com maior prevalência no mundo moderno e é caracterizada pelo aumento da pressão arterial, medida com esfigmomanômetro ("aparelho de pressão"), tendo como causas a hereditariedade, a obesidade, o sedentarismo, o etilismo, o estresse e outras (veja causas de Hipertensão, mais abaixo). A sua incidência aumenta com a idade. No Brasil, estima-se que um em cada cinco habitantes seja portador dessa patologia
A hipertensão ocorre quando os níveis da pressão arterial encontram-se acima dos valores de referência para a população em geral.
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS) os valores admtidos são:120x80mmHg, em que a pressão arterial é considerada ótima e 130x85mmHg sendo considerada limítrofe. Valores pressóricos superiores a 140x90mmHg, é considerado Hipertensão.
Conforme a IV Diretrizes Brasileira de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia, compreende em estágios: 1 (leve - 140x90mmHg e 159x99mmHg), 2 (moderada - 160x100mmHg e 179x109mmHg) e 3 (grave - acima de 180x110mmHg).
Qualquer indivíduo pode apresentar pressão arterial acima de 140x90mmHg sem que seja considerado hipertenso. Apenas a manutenção de níveis permanentemente elevados, em múltiplas medições, em diferentes horários e posições e condições (repouso, sentado ou deitado) caracteriza a hipertensão arterial.
Esta situação aumenta o risco de problemas cardiovasculares futuros, como Infarto agudo do miocárdio e Acidente Vascular do tipo Cerebral Derrame Cerebral, por exemplo. A possibilidade destes problemas é log-linear, ou seja, cresce de maneira contínua em uma escala logarítmica.
A hipertensão ocorre quando os níveis da pressão arterial encontram-se acima dos valores de referência para a população em geral.
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS) os valores admtidos são:120x80mmHg, em que a pressão arterial é considerada ótima e 130x85mmHg sendo considerada limítrofe. Valores pressóricos superiores a 140x90mmHg, é considerado Hipertensão.
Conforme a IV Diretrizes Brasileira de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia, compreende em estágios: 1 (leve - 140x90mmHg e 159x99mmHg), 2 (moderada - 160x100mmHg e 179x109mmHg) e 3 (grave - acima de 180x110mmHg).
Qualquer indivíduo pode apresentar pressão arterial acima de 140x90mmHg sem que seja considerado hipertenso. Apenas a manutenção de níveis permanentemente elevados, em múltiplas medições, em diferentes horários e posições e condições (repouso, sentado ou deitado) caracteriza a hipertensão arterial.
Esta situação aumenta o risco de problemas cardiovasculares futuros, como Infarto agudo do miocárdio e Acidente Vascular do tipo Cerebral Derrame Cerebral, por exemplo. A possibilidade destes problemas é log-linear, ou seja, cresce de maneira contínua em uma escala logarítmica.
Doenças do Coração
O coração é um dos órgãos mais importantes pois, com a força e o tempo adequados, recebe e impulsiona o sangue para todo o nosso organismo mediante um sistema de circulação similar ao de tráfego urbano – o que faz o corpo se manter vivo e funcionar bem. Para isso, deve estar sadio e as artérias, veias e outros vasos que levam e trazem o sangue têm que estar livres, para que não haja problemas de tráfego.
Como uma embalagem de proteção, o coração é revestido por uma fina membrana a qual, externamente, recebe o nome de pericárdio; e internamente, endocárdio. Para desempenhar o constante trabalho de bombear o sangue, seu principal músculo é o miocárdio, responsável pela tarefa de contração e relaxamento. Internamente, possui quatro câmaras ou cavidades: duas superiores, os átrios, e duas inferiores, os ventrículos.
Os átrios e ventrículos direito e esquerdo comunicam-se através de válvulas. Outras válvulas semelhantes dão passagem ao sangue que entra ou sai das artérias e veias para dentro ou fora do coração. As válvulas cardíacas funcionam como uma espécie de sinal de trânsito, pois têm a função de controlar a entrada e saída do sangue, na quantidade e tempo certos, durante os movimentos de contração (sístole) e relaxamento (diástole) do miocárdío.
Portanto, o sistema circulatório é formado pelos vasos sangüíneos (veias, artérias e capilares) e pelo coração, que, além de irrigar com sangue o corpo humano, irriga também a si mesmo. Os vasos linfáticos também integram o sistema, pois, espalhados pelo corpo, garantem a circulação da linfa, líquido derivado do sangue e que banha, nutre e protege as células contra infecções.
As doenças do coração
Denominamos como doença do coração qualquer problema no sistema circulatório que venha a dificultar ou impedir a boa circulação do sangue. Estas doenças são várias e podem ter causas diversas e acometer diferentes partes do órgão, originando diferenciados problemas no sistema circulatório. A grande maioria delas gera problemas que podem tornar o coração incapaz de proporcionar uma circulação de sangue adequada para todo o corpo.
Como uma embalagem de proteção, o coração é revestido por uma fina membrana a qual, externamente, recebe o nome de pericárdio; e internamente, endocárdio. Para desempenhar o constante trabalho de bombear o sangue, seu principal músculo é o miocárdio, responsável pela tarefa de contração e relaxamento. Internamente, possui quatro câmaras ou cavidades: duas superiores, os átrios, e duas inferiores, os ventrículos.
Os átrios e ventrículos direito e esquerdo comunicam-se através de válvulas. Outras válvulas semelhantes dão passagem ao sangue que entra ou sai das artérias e veias para dentro ou fora do coração. As válvulas cardíacas funcionam como uma espécie de sinal de trânsito, pois têm a função de controlar a entrada e saída do sangue, na quantidade e tempo certos, durante os movimentos de contração (sístole) e relaxamento (diástole) do miocárdío.
Portanto, o sistema circulatório é formado pelos vasos sangüíneos (veias, artérias e capilares) e pelo coração, que, além de irrigar com sangue o corpo humano, irriga também a si mesmo. Os vasos linfáticos também integram o sistema, pois, espalhados pelo corpo, garantem a circulação da linfa, líquido derivado do sangue e que banha, nutre e protege as células contra infecções.
As doenças do coração
Denominamos como doença do coração qualquer problema no sistema circulatório que venha a dificultar ou impedir a boa circulação do sangue. Estas doenças são várias e podem ter causas diversas e acometer diferentes partes do órgão, originando diferenciados problemas no sistema circulatório. A grande maioria delas gera problemas que podem tornar o coração incapaz de proporcionar uma circulação de sangue adequada para todo o corpo.
Assinar:
Postagens (Atom)